Intel Core Ultra 9 285K: será esta, a CPU mais poderosa do planeta?

Embora não seja fã de processadores avançados, confesso que ainda fico bastante impressionado com o poder de processamento que estas unidades oferecem, além de admirar as suas especificações técnicas (para não dizer “ficar babando”). Nestes últimos anos, a AMD promoveu disputas acirradas com a Intel, graças a sua linha de processadores Ryzen, as quais são baseadas nas excelentes arquiteturas Zen. Mas pelo visto, parece que esta “boa fase” dela irá acabar: um recente teste de desempenho feito no Geekbench 6, aponta o futuro lançamento da Intel como o processador mais poderoso já produzido até então…

“Recent benchmarks of the Intel Core Ultra 9 285K “Arrow Lake” have surfaced on Geekbench 6, revealing that it outperforms the Intel Core i9-14900KS and AMD Ryzen 9 9950X in both single-core and multi-core performance. The tests were conducted on an ASUS ROG STRIX Z890-A Gaming WIFI motherboard, a model that supports the new LGA 1851 socket, which will accompany the launch of Intel’s Core Ultra 200 series CPUs. The system was equipped with 64GB of DDR5-6400 memory, a typical configuration for this platform.”

— by The Guru of 3D.

Dotado de incríveis 24 núcleos computacionais (8 deles designados para a performance e outros 16 para a eficiência energética), o Intel Core Ultra 9 285K “Arrow Lake” possui uma frequência de base de 3.7 GHz (podendo chegar a 5.7 em modo turbo), além de um TDP de “apenas” 125 Watts e memória cache L3 de 36 MB. Para aferir a performance da unidade em questão, o sistema montado foi composto de uma placa-mãe ASUS ROG STRIX Z890-A Gaming WIFI, que por sua vez utiliza o novo soquete LGA 1851, além de contar com 64 GB de memória RAM DDR5-6400 (8000 MT/s).

Nos testes executados, o Intel Core Ultra 9 285K alcançou 3449 pontos, com a utilização de apenas uma CPU (single-core); já com a utilização de todas as CPUs (multi-core), esta marca chega a incríveis 23024 pontos! Comparado com o recém-lançado AMD Ryzen 9950X (que apesar de possuir menos núcleos computacionais, todos eles são núcleos voltados para a performance), a nova unidade da Intel supera com uma margem praticamente insignificativa de 4% no teste single-core. Já no teste multi-core, a situação muda de forma drástica: são 14% de diferença! Por incrível que pareça, mais núcleos mostram a sua presença!

Embora o Intel Core Ultra 9 285K não alcance frequências mais altas se comparado com o “antigo” Intel Core i9-14900KS (que chegava a incríveis 6.2 GHz), a nova unidade é muito superior em termos de eficiência energética, chegando a “economizar” incríveis 100 Watts (a antiga unidade superava a marca de 300 Watts)! Além do menor consumo de energia, este aspecto é particularmente importante para o projeto e a montagem da estação para jogos (ou qualquer outra finalidade), já que o sistema de refrigeração não será tão exigido ou sacrificado.

Apesar dos bons números apresentados (especialmente pela Intel no teste multi-core), na prática ainda temos que observar estas unidades de processamento com mais cuidado. No caso da Intel, a quantidade excessiva de núcleos poderá gerar gargalos no que tange ao acesso aos canais de memória RAM. Já em relação a AMD, mesmo tendo uma unidade com menos núcleos que a Intel, ela utiliza um design em que os núcleos “econômicos” não passam de CPUs com a memória cache L2, o que pode implicar em mais acesso ao subsistema de memória RAM.

Para mim tanto faz: geralmente, só compro processadores de entrada… &;-D

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