Amazon Echo Show 5: um incrível assistente ou uma mera distração?

Na semana passada, adquiri o Amazon Echo Show 5 (3a. geração), com o objetivo de explorar os assistentes digitais, além dos recursos e das funcionalidades que eles oferecem. Para aqueles que não conhecem, os dispositivos Echo Show fazem parte de uma linha completa de produtos Echo, destacando-se pelas suas telas LCDs sensíveis ao toque, que pode variar de 5″ a 15″. Por ser um “marinheiro de primeira viagem”, resolvi apostar no modelo mais em conta e se as experiências de uso forem satisfatórias, talvez considere trocar por outros mais avançados…

Como já era de se esperar (em relação aos produtos da Amazon), o Echo Show 5 já veio previamente configurado com a minha conta de acesso (embora ainda fosse necessário entrar com a senha para habilitar o aparelho). Durante o processo de configuração, também foi feito o ajuste de algumas definições básicas, como o aceso a rede Wi-Fi, o pareamento de voz (para reconhecê-lo como o seu “dono”) e o idioma padrão, entre outros pequenos ajustes. Por fim, um vídeo-tutorial é exibido, para mostrar como se interagir com a assistente virtual Alexa.

Embora o português seja suportado, preferi utilizar o inglês como idioma padrão, com o objetivo de treinar a pronúncia (pois sou ruim nisso). Então, para testar as capacidades do Echo Show 5, solicitei a Alexa “change the language to the english”, o que ela rapidamente fez em poucos segundos. No entanto, não foi possível praticar a conversação com a Alexia, já que ela deixa a desejar nisto por se limitar a apenas receber comandos e executá-los. Ela também teve um pouco de “dificuldades” para me entender, mas aos poucos a interação foi fluindo.

Inicialmente, usei o Echo Show 5 para para ouvir músicas, solicitando a Alexa “play the Michael Jackson songs” (entre outros artistas preferidos). Porém, em alguns casos ela não conseguia compreender os nomes de alguns músicos (especialmente os brasileiros, como Jorge Vercillo e Ana Carolina). Em outros casos, ela buscava por nomes de músicas com base nos termos que eu pronunciava (como é o caso de “Genesis”, banda que tem como destaque o badalado cantor Phil Collins). Por fim, descobri até mesmo que pronunciava alguns nomes de forma errada, como é o caso da cantora Björk (a qual deve se pronunciar “Biorki”).

Além de escutar músicas, também passei a usar os alarmes com mais frequência, deixando até mesmo o smartphone de lado neste quesito. “Alexa, setup the alarm for 9PM today” e ela prontamente ajustava o alarme para mim, sem interromper a reprodução das músicas. Também podia cancelar os alarmes, bastando dizer “Alexa, cancel the alarm” e ela executava as instruções sem maiores dificuldades. No entanto, alguns ajustes eram necessários fazer manualmente, como o aumento do volume de forma gradual (até o máximo já estabelecido), além de definir o modo de reprodução aleatório (shuffle) para as músicas em reprodução.

Por fim, também fiz algumas interações conforme o próprio dispositivo sugeria, como “Alexa, tell me a joke” e “Alexa, show me the weather tomorrow”, entre outras que permitiam ao menos, apreciar as possibilidades de uso do assistente. No geral, estou satisfeito com o produto, mas reconheço que preciso tirar um tempo para pesquisar mais à fundo sobre o seu uso e assim, tirar o máximo de proveito do que ele pode me oferecer. Até o presente momento, o Echo Show 5 se mostrou muito bom para a diversão e o entretenimento e não raro, uma bela distração (que acaba me tirando o foco dos trabalhos e estudos que deveria estar fazendo).

Uma pena que ela não prepara o café da manhã, assa os pães de queijo… &;-D

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