Embora sejam dispositivos que tornaram as nossas vidas mais fáceis sob diversos aspectos, os smartphones também são responsáveis alguns “inconvenientes”. Dentre eles, os mais incômodos (para aqueles que precisam manter o foco nas atividades diárias) são as distrações e as interrupções que eles nos causam, em virtude de serem excelentes dispositivos de comunicação. Para variar, a sua capacidade de executar uma série de aplicações (incluindo jogos), acaba proporcionando mais motivos para deixarmos os nossos afazeres de lado…
“The iPhone 16e, Apple’s most affordable smartphone at $599, offers a unique opportunity for users seeking a minimalist digital lifestyle. By intentionally limiting its features, this device can be transformed into a “dumb phone” – a tool that prioritizes essential functionalities while reducing distractions. This approach is particularly appealing to individuals aiming for a digital detox without completely abandoning modern conveniences…”
— by Geeky Gadgets.
Para atender as necessidades deste perfil de usuários, temos os “dump phones”. Também chamados de “feature phones” ou “brick phones”, eles geralmente são mais simples e limitados, designados para prover apenas os recursos essenciais de comunicação, além de algumas funcionalidades básicas (calculadora, agenda, alarme, etc) e até mesmo jogos (Tetris, Snake, etc). No entanto, a sua simplicidade extrema acaba limitando a utilização destes dispositivos, além de torná-los inúteis na maior parte do tempo. Então, porquê não estabelecer um meio-termo? Eis, a proposta de Roland Hutchinson (editor do portal Geeky Gadgets): usar um smartphone tradicional como um aparelho “dump phone”!
Segundo Hutchinson, o Apple iPhone 16e seria o smartphone perfeito para atender a esta necessidade (embora muitas das suas argumentações sejam “questionáveis” quanto ao uso deste dispositivo para este propósito). Em virtude da sua pegada minimalista, o iPhone 16e possui especificações técnicas que excedem atendem muito bem estes requisitos, além de prover recursos essenciais que não estariam disponíveis nos aparelhos mais simples, como é o caso do citado Nokia 3210 (navegação, pagamento digital, leitura de código QR, etc). Por fim, ele recomenda a instalação das aplicações essenciais para este propósito, deixando de lado as distrações como redes sociais, jogos e outras futilidades.
Não, obrigado! Embora esteja entre as pessoas que faça o uso dos smartphones de forma minimalista (como sugere a publicação original), acredito que os aparelhos Android mais acessíveis seriam mais apropriados para este tipo de uso, pois além de contar com todos os recursos tecnológicos necessários, eles estão bem mais em conta. Por fim, utilizar um iPhone 16e para este propósito também acabaria sub-utilizando o smartphone, pois apesar dele ser classificado como um dispositivo de entrada pela Apple, as suas especificações técnicas são equivalentes a de muitos aparelhos classificados como intermediários ou avançados.
Sem contar que se o smartphone for roubado, ninguém sentirá muita falta… &;-D