Se existe um gênero de jogos que por anos ignorei e agora não só passei a gostar, como também me tornei um admirador, são os RPGs. Embora sejam vistos inicialmente como “jogos de interpretação de personagem”, com o avanço da tecnologia dos jogos e as inúmeras possibilidades de “estilo de jogo”, os elementos de RPGs acabaram sendo adicionados aos poucos nos principais títulos do mercado e assim, profundas transformações aconteceram…
E na era dos jogos eletrônicos, títulos clássicos em 1a. e 3a. pessoa, que antes eram classificados como ação e aventura (ou até mesmo estratégia), agora receberam novas denominações, sendo classificados como RPGs, embora na prática apenas elementos como a criação de personagems, o ganho de experiência, a evolução do nível, a personalização das habilidades e a tomadas de decisão, são adicionados aos jogos em questão (e isto sem contar com a possibilide de criar mundos abertos e introduzir muitas tarefas a fazer).
Os jogos clássicos deixaram de ser lineares, travados e previsíveis, para se tornarem mais vivos, dinâmicos e envolventes, dando ao jogador inúmeras possibilides de jogo e entretenimento variado. E muitas vezes, o mesmo jogo poderá permitir o desenvolvimento da trama de forma tão diferenciada e até mesmo entregar finais diferentes, que por fim acaba colaborando com o fator “replay”! De qualquer forma, poderemos encarar estes novos jogos como uma evolução do gênero RPG ou simplesmente, uma ramificação dos RPGs clássicos?
Não sei dizer. Por isto é que também não poderei dizer se sou apaixonado pela categoria clássica ou não. Mas graças a ela (ou aos elementos inerentes dela), que nestes últimos tempos tenho me divertido bastante com os jogos eletrônicos, a ponto de me tornar apaixonado por séries como Assassin’s Creed, Borderlands, Deus Ex, Fallout/Skyrim, Mass Effect e The Witcher, sem contar ainda a grande expectativa gerada pelo futuro lançamento destas e outras IPs!
Ainda assim, até o momento não joguei um RPG clássico… &;-D