E agora, cada kbyte conta!

Infelizmente, na região em que moro, sou obrigado a adotar soluções de acesso a Internet inadequadas ao meu perfil de consumo. O acesso baseado na tecnologia ADSL é precário (e nem preciso dizer o nome da operadora), não há a disponibilidade de acesso baseado nas tecnologias a cabo ou fibra e por fim, a única operadora local “resolveu” atender mal os seus clientes…

Então, restaram apenas as opções de tecnologias móveis. Até então, utilizava a Vivo (que por questões de preço e de atendimento acabou se tornando inviável); e mais a frente, passei pela Oi (que de longe, é o pior serviço de telefonia móvel a qual tive contato). Não cheguei a utilizar a TIM e a Claro, em vista de ter vizinhos e conhecidos que também reclamavam do atendimento oferecido. Enfim, sem muita esperança, acabei contratando por um plano da Nextel por falta de opção.

De início, escolhi o pacote mais em conta do serviço, pois já estava certo de que mais uma vez seria decepcionado. No entanto, o serviço em questão superou todas as minhas (baixas) expectativas, oferecendo-me uma conexão 3G de excelente estabilidade e performance. “Feliz da vida igual a um pinto no lixo”, não demorei muito e migrei para um plano maior, com 15 GB de dados (já que fiz a portabilidade) a um custo “razoável”. Enfim, um drama resolvido!

No entanto, este (até o momento) é o maior plano disponível dentro do meu orçamento (10% de um salário mínimo). O problema é que gosto de assistir filmes & séries na Netflix e (além da navegação) o pacote em questão ainda é insuficiente para as minhas necessidades. Felizmente, uma vez que a cota de dados estoura, a velocidade é reduzida para 256 kbps, o que atende as minhas necessidades de navegação.

Em suma: agora, cada kbyte agora conta. No geral, até que estou satisfeito com a qualidade do serviço, apesar de odiar esses famigerados plano de dados. De que adianta dispor de tecnologias como o 4G e (futuramente) o 5G, prometendo altíssimas velocidades de acesso, se ficamos limitados pela quantidade de tráfego que podemos consumir. É como andar a 100 KM/h de Ferrari durante 30min, para depois ser obrigado a “passear” de fusquinha a 30 KM/h… &;-D