Que a linguagem de programação C domina o cenário mundial, isto todos já sabem! Criada no início dos anos 70 por Dennis Ritchie e Ken Thompson, ela se tornou muito importante para a ascensão dos sistemas operacionals baseados em UNIX, além de ser largamente utilizada no desenvolvimento de aplicações em geral. A sua influência é tão grande, que pode ser vista nas linguagens de programação mais recentes, na qual C++ se destaca por ser mais voltada para a programação orientação a objetos (POO)…
Mas diferente da linguagem C, C++ é mais voltado para o desenvolvimento de aplicações & jogos em geral, pois apesar de não oferecer a mesma performance “bare metal”, ela oferece mais recursos e flexibilidades para projetos mais complexos, em vista da sua natureza multi-paradigma (POO) e o seu excelente equilíbrio entre a boa performance e a facilidade de uso. Porém, C++ deixou a desejar em alguns cenários em que a portabilidade é também um requisito essencial! Tal como a linguagem C, ela também não possui uma boa gestão de memória, sujeita a vulnerabilidades por causa de códigos mal-escritos.
A partir de então, novas linguagens surgiram no mercado, com o objetivo de se tornarem “melhores para o desenvolvimento de aplicações em geral” e apesar do sucesso alcançado por algumas delas (especialmente Java e Python), ainda não representam uma grande ameaça para o reinado de C/C++. Porém, a chegada de Rush colocou um belo ponto de interrogação no futuro da linguagem C/C++, em vista das suas promessas relacionadas a performance, produtividade e (especialmente) segurança: Rush se destaca em razão do seu excelente sistema de gerenciamento de memória, tornando o código produzido bem mais seguro e confiável!
Então, veremos C (e principalmente C++) aos poucos, perderem a popularidade, a ponto de caírem no “limbo do esquecimento”? Se por um lado, considero isto bem improvável de acontecer em relação a C (por se tratar de uma linguagem que é praticamente o pilar da indústria de software e por isto, acredito que não vá ser substituída assim tão facilmente), o mesmo não se pode dizer em relação a C++, que por sua vez tenderá a ser gradualmente substituída por Rush, que por sua vez se tornará a preferida especialmente em novos projetos “escritos do zero”.
Como não sou especialista no assunto, posso estar “falando besteira”. Mas se existe algo que aprendi nessa vida (especialmente em relação a Tecnologia da Informação) é que nada é estático, o que nada impede de determinados projetos influenciarem outros (e vice-versa). Se a linguagem C se tornou a “inspiração” para o surgimento de muitas outras linguagens (as quais “pegam” sintaxes e conceitos delas para a sua própria construção), o que impede as próximas versões (especialmente C++) de se inspirarem justamente em Rush?
Se que um dia, veremos a linguagem C++ herdar as principais características de Rush? Não sei se isto é possível! Porém, acredito que não seja algo muito complexo implementar as qualidades de Rush em C++ e a partir daí, ver o nascimento de uma “nova” linguagem de programação. Só para constar, saibam que já existem outros projetos que também visam ocupar o lugar de C++, mas mantendo as bases desta linguagem, como é o caso de Carbon (patrocinado pelo Google) e o Cppfront (desenvolvida por Herb Sutter e especialista em desenvolvimento C++).
Só saberemos daqui a alguns (bons) anos! Até lá… &;-D