Instalei o novo navegador WEB Microsoft Edge (para Linux)!

Há alguns dias, a Microsoft disponibilizou uma versão compilada para Linux, do seu “novo” navegador WEB: o Microsoft Edge! Diferente da versão anterior, este software é baseado no Chromium, um navegador WEB de código-aberto e regido sob os termos da licença BSD (a qual é menos restritiva, em relação a GNU GPL), que também é derivado do Google Chrome (sem os componentes proprietários). Tal como os demais navegadores, ele utiliza as engines Blink e V8, responsáveis pela renderização das páginas WEB e interpretação de códigos em JavaScript…

Movido pela curiosidade, resolvi não só testar o Microsoft Edge no meu PC desktop, como também passar um período fazendo o uso dele para as minhas atividades habituais, desinstalando o Mozilla Firefox e mantendo-o como o único navegador WEB no meu sistema. E ao contrário das minhas expectativas, ele está funcionando muito bem e apresentando uma boa performance geral, embora ainda seja um pouco mais pesado que o Firefox (que por sua vez também exige um pouco mais de recursos que o Chromium). No geral, as páginas WEB são renderizadas muito bem, até superando o Firefox neste quesito (que apresenta algumas dificuldades para visualizar páginas com carregamentos contínuos), embora deixasse a desejar ao reproduzir vídeos embutido em determinadas páginas WEB.

Já havia publicado em uma outra oportunidade sobre o bom desempenho do Edge, mesmo apesar de utilizá-lo em um notebook de baixo custo e que oferece poucos recursos computacionais (CPU dual-core Celeron N2840, 2 GB de memória RAM e armazenamento em HDD de 5.400 RPM). Rodando sobre a plataforma Windows 7 starter, ele funcionava relativamente bem e em alguns casos, até mesmo superava o Google Chrome e o Mozilla Firefox em termos de performance, carregando as páginas de forma bem mais rápida, embora demorasse um pouco mais para ser inicializado. No entanto, por estar rodando sob um sistema operacional que também é desenvolvido pela Microsoft e compartilhando muitas de suas bibliotecas internas, esta seria uma comparação até certo ponto injusta.

Enão, resolvi experimentá-lo no Linux! Ainda assim, compará-lo com o Firefox (meu navegador preferido) rodando neste sistema seria algo injusto, pois utilizo a distribuição Debian e esta mantém apenas a versão 78 deste software, em seu repositório de pacote oficial. Apesar desta ser uma versão mais antiga, ela é classificada como ESR (Extended Support Release), a qual é designada para o uso em empresas e instituições que necessitam de um software mais maduro e dotado de suporte a longo prazo, tal como acontecem com as distribuições LTS (Long Term Release). Por isto, ele é bem mais estável e apresenta poucos problemas relacionados a incompatibilidades e travamentos, embora deixe a desejar no suporte para as tecnologias mais recentes.

Como havia dito, vou utilizá-lo por uns tempos, para fazer observações adicionais, especialmente a cada vez que novas atualizações forem lançadas. E de quebra, também irei testá-lo com os serviços da Microsoft, que por sua vez tem uma bela “tradição” de não funcionar bem em navegadores e plataformas que não sejam providos por ela. Atualmente, faço o uso do Microsoft Teams para conferência na WEB e por isto, sou obrigado a manter uma aplicação dedicada instalada em meu sistema (pois ele não funciona do Firefox aqui no meu sistema e suspeito que uma das possíveis causas, seja justamente a versão defasada).

Ainda assim, voltarei para o bom e velho Firefox! &;-D