A Nokia foi uma das fabricantes de celulares e smartphones que mais admirei, até que a Microsoft decidiu realizar a compra desta divisão, decretar (de vez) o fim do excelente sistema operacional Symbian e promover outras cagadas em prol de seu sistema operacional Windows Phone, que culminaram com o ostracismo da marca. Ainda assim, após o seu ressurgimento (através da HMD Global), a empresa passou a apostar no lançamento de novos equipamentos baseados no sistema operacional Android, mas também não esqueceu de suas raízes, relançando também versões atualizadas de dispositivos lendários.
Então, vimos renascer celulares e smartphones icônicos, como o Nokia 2720 “flip”, o Nokia 3310 “tijolão”, o Nokia 5310 “XpressMusic”, o Nokia 8110 “deslizável” e o Nokia 8800 “Sirocco”, além de novos modelos clássicos, que nos possibilitaram reviver a nostalgia de ter os seus maravilhosos celulares! Por fim, ela também trouxe de volta as maravilhosas câmeras PureView, que em conjunto com as lentes Carl-Zeizz, nos permitem tirar ótimas fotografias, mesmo com as limitações técnicas dos sensores para smartphones.
Já fui dono de dois smartphones que foram considerados ícones de sua época (embora tenha feito a compra anos depois deles terem sido lançados): o Nokia N95 e o Nokia 808 PureView. Ambos se destacavam pela excelente performance do sistema operacional Symbian e pelas suas câmeras fotográficas. O Nokia N95 ficou comigo por quase 3 anos (até ser substituído pelo Sony Xperia Mini) e o Nokia 808 PureView o adquiri apenas para ter certeza de que as câmeras de smartphones poderiam de fato, substituir as câmeras digitais (e por isso, praticamente aposentei a minha boa e velha Canon PowerShot G12).
Porém, não sabia do potencial da câmera do Nokia N8, que apesar de ser inferior ao Nokia 808 PureView em termos de hardware, ainda assim ele tinha todas as especificações técnicas necessárias para atender (e muito bem) as minhas necessidades. Assim que o “descobri” (muitos anos depois), confesso que me bateu um baita arrependimento por não tê-lo comprado na época, pois ele seria suficiente, mais barato e bem mais prático para o uso no dia-a-dia (o Nokia 808 PureView possui um “calombo” na região da câmera que o torna bastante desconfortável de se carregar no bolso da calça).
Desde então, venho torcendo para a HMD Global (a empresa por trás da marca Nokia) realize novos lançamentos, com o objetivo de trazer de volta, novos smartphones baseados em linhas que foram icônicas em suas épocas. Pois se ela lançar um novo Nokia N8 repaginado, com especificações técnicas modernas, porém mantendo a mesma câmera fotográfica, confesso que vou considerar seriamente a sua aquisição! Atualmente, tenho um iPhone SE (2016) que vem me atendendo muito bem e que pretendo mantê-lo por pelo menos 3 anos, mas diferente da Nokia, não sou fã da Apple e de suas políticas restritivas…
Como diz um velho tema carnavalesco: “sonhar não custa nada”… &;-D