E durante um bom tempo, os meus FPSs preferidos eram Quake e Unreal, apesar de ter curtido outros do gênero: Blood, Deus Ex, Doom, Half-Life, Hexen, Heretic, ROTT, Serious Sam, Star Wars, entre outros. Embora tenham sido jogos maravilhosos e que me renderam boas horas de diversão, nenhum deles gerou tanto impacto quanto estes dois primeiros que acabei de citar. Até conhecer o Halo…
Desenvolvido pela Bungie e exclusivo da Microsoft para o seu console Xbox, o Halo possui a mesma pegada futurística dos tradicionais Quake e Unreal (o que me fez se interessar por ele) e as minhas primeiras experiências com ele foi a partir de uma versão demo, disponibilizada por um amigo. Em destaque, a excelente jogabilidade (mesmo para um joystick, que na época ainda tinha dificuldades de usar) e o novo sistema de recuperação automática de escudo (minimizando a necessidade de buscar packs para recuperar a saúde).
Até então, jamais havia cogitado a aquisição de consoles de video-games (já que os jogos eram mais caros e ainda havia o preconceito da jogabilidade travada, se comparado com os jogos de PCs e uso de teclado/mouse). No entanto, ao invés de adquirir um Xbox, acabei optando por comprar um PS2 e realizar novas experiências com jogos de tiro e mais à frente, consegui adaptar-me tão bem ao dispositivo, que praticamente desisti de manter um PC para rodar jogos. Lembro-me de que o último jogo FPS que joguei para PC foi o FarCry.
Enfim: muitos anos depois (2015), adquiri um Xbox 360. E advinhem qual foi o primeiro título que adquiri? Halo 3! Na verdade, o meu interesse era estrear o console com o Halo: Combat Evolved Anniversary, mas como não o encontrei à disponibilidade, acabei optando mesmo por esta versão. Obviamente, gostei bastante, mas depois que descobri os jogos de mundo aberto, as minhas preferências mudaram bastante: títulos memoráveis como FarCry, Assassins Creed e Fallout influenciaram bastante os meus critérios.
Quake, Unreal e Halo representaram para mim, uma época em que os jogos estilo FPS chegaram a um nível de beleza (para a época), imersão 3D e jogabilidade que ditaram os termos dos jogos modernos, revolucionando a industria de games (embora já existissem outros jogos interessantes na época). Antes disso, os jogos eram mais simplórios e não prendiam tanto a atenção do jogador. E para a minha felicidade, dei a “sorte” desta era ter acontecido durante a minha juventude!
E para variar, curto eles de vez em quando… &;-D