Muitos jogos eletrônicos se tornaram populares a tal ponto, que muitas vezes definem toda uma categoria. Counter-Strike, Fallout, GTA, Tomb Raider e até mesmo o Doom (considerado o “pai” dos FPS) possuem o seu espaço no Hall dos títulos memoráveis. Mas na minha opinião, nenhum outro me prendeu tanto quanto o Quake…
Lançamento em 1996, Quake foi um dos primeiros títulos a utilizar gráficos vetoriais processados por uma GPU (embora fosse perfeitamente “possível” executá-lo em uma CPU). Na época, tal novidade não chamou muita atenção, devido ao pouco poder gráfico das aceleradoras de vídeo (pois além de caras, necessitavam de uma placa de vídeo 2D em anexo).
Como um jogo moderno, Quake também teve as suas extensões, apresentando novos mapas, desafios e inimigos, bem como ferramentas para que a própria comunidade de usuários pudesse criar conteúdo. Mais à frente, com a liberação do seu código fonte, modificações puderam ser feitas no visual e jogabilidade do jogo, tornando-o mais moderno e interessante.
O jogo também apresentou o conceito de comercialização da engine, a base de códigos na qual os desenvolvedores poderiam adquirir uma licença de uso e desenvolver novos títulos. Por isso, muitos jogos no final dos anos 90 apresentavam a engine IDTech como o seu grande atrativo. Por fim, foi um dos primeiros títulos a serem desenvolvidos para o Linux.
E desde então, o joguei tanto nestas mais de duas décadas de existência, que posso declarar que este foi o título que mais joguei na minha vida! Mas infelizmente, a simplicidade e a obsolescência do título foram aos poucos, diminuindo o meu entusiasmo. Mesmo assim, guardo no coração os bons tempos na minha juventude em que descobri o mundo dos jogos FPS!
Até o Unreal chegar… &;-D