… RAM do sistema (utilizada pela CPU) em relação a memória RAM do sub-sistema gráfico (utilizada pela GPU)? Antigamente (e bota tempo nisso), quando trabalha na montagem de PCs desktops, sempre utilizava uma relação 4×1: por exemplo, um PC de 32 MB de RAM teria uma placa de vídeo de 8 MB. E tem sido assim até o final da década passada, onde o meu último PC de jogos teve 1 GB de RAM e utilizava uma modesta placa de vídeo de apenas 256 MB GDDR3…
Desde o lançamento dos consoles da 7a. geração (Xbox 360 e PlayStation 3), essas “regras” sofreram interessantes mudanças: na época, a Microsoft apostava em um subsistema de memória RAM compartilhado, no qual os 512 MB GDDR3 eram acessados pela CPU e GPU. Embora tal arranjo possua o revés de congestionar o barramento de dados, foi adotada uma solução onde 10 MB de EDRAM foi integrada à GPU para servir como uma espécie de cache, amenizando o problema em questão.
Já no lado do PlayStation, a Sony optou por utilizar uma solução onde 256 MB de RAM XDR dedicados para a CPU e outros 256 MB de RAM GDDR3 dedicados para a GPU. Se por um lado este arranjo fazia o desempenho gráfico saltar aos olhos, por outro alguns jogos que requeriam bastante memória sofriam para rodar, como era o caso dos títulos de multiplayers e de mundo aberto. Se ao menos o PlayStation tivesse 512 MB de RAM, iria superar o Xbox. Mas a que custo?
Já nos PCs, temos dois cenários distintos: dos sistemas clássicos que utilizam placas de vídeo dedicadas e o das novas APUs, onde a CPU e a GPU são integradas em uma única peça de silício e compartilham o subsistema de memória RAM. Apesar disso, AMD optou por utilizar frequências de acesso aos canais de memória da mesma velocidade que a memória RAM, aumentando assim a performance geral, fora outras otimizações.
Mas voltando a pergunta: não sei dizer… &;-D