Muitos entusiastas mal esperam as expansões (também conhecidas por DLC) serem lançadas para os seus jogos favoritos, baixando-as logo assim que se encontram disponíveis. No entanto, o conceito de complementar um jogo com pacotes extras não era algo comum no passado, especialmente quando a maiora dos usuários ainda utilizavam a “boa” e velha internet discada.
Refiro-me a Quake, um jogo de tiro (FPS) lançado em 1996, que inaugurou a era moderna dos jogos desta categoria baseados em gráficos vetoriais e aceleração 3D. O jogo possui as modalidades singleplayer e multiplayer, tornando-se bastante “durável” tanto para quem gosta de uma ou outra modalidade. No meu caso, como não sou fã de multiplayer, o modo singleplayer me divertiu bastante! Ainda assim, as fases terminavam e eu queria mais…
Felizmente, o Quake possibilitava estender a jogatina, ao adicionar mapas individuais criados por terceiros. No entanto, o design das fases e a jogabilidade eram comprometidos, já que os seus criadores não possuíam muita experiência na área. E então, descobri as famosas Mission Pack “Scourge of Armagon” e “Dissolution of Eternity”!
Mas descobrir não significa necessáriamente ter: procurei por todos os cantos do Rio de Janeiro e não encontrei loja alguma que vendesse as expansões! E quando chegou Quake II, Unreal e Hexen II, entre muitos outros jogos, Quake acabou caíndo no limbo do esquecimento, ainda que há alguns anos, houvesse experimentado as modificações de engine “DarkPlaces” e “Tenebrae”.
Desde que Quake foi lançado, 20 anos se passaram…
Nos dias atuais, a Bethesda (atual desenvolvedora dos títulos da ID Software) lançou uma expansão comemorativa de aniversário intitulada “DOPA”. Quem diria, depois de 20 anos, Quake ainda continua na ativa e cativando milhares de jogadores no mundo inteiro. E diferente do que aconteceu a quase 20 anos, baixei a MP (ou DLC, se preferirem) e a experimentei no mesmo dia!
Só espero que a história se repita para Unreal… &;-D