… auto-aprendizado! Até então, minhas rotinas de aprendizado se resumia em estudar sobre qualquer assunto do meu interesse e posteriormente, realizar pesquisas adicionais sobre o tema em questão nos principais mecanismos de busca. Isto não só ajudava a fixar os conceitos sobre uma determinada tecnologia, serviço ou produto, como também explorar mais à fundo os fundamentos que regem o seu funcionamento, além de visualizá-los sob diferentes perspectivas…
Mas com a chegada da Inteligência Artificial generativa e a proliferação das ferramentas que tiram o proveito destas tecnologias (como o ChatGPT, o DeepSeek e o Gemini), estas rotinas tiveram mudanças radicais! De início, reduzi bastante o uso das ferramentas de buscas para realizar estas pesquisas (apesar de acionar o Google para obter rapidamente algumas informações, justamente em vista da sua integração com o Gemini). Desde então, tenho utilizado o ChatGPT como ferramenta primária para realizar as pesquisas desejadas, além de interagir de forma mais dinâmica, conduzindo perguntas e solicitando demonstrações sobre o tema.
Por realizar o armazenamento do histórico das conversas realizadas, o ChatGPT também se tornou um repositório de informações sobre os mais variados assuntos e por isto, faço o resgate das consultas feitas anteriormente, além de manter apenas aquelas de maior relevância. Após o resgate, também faço novas interações com este chatboot para complementar ainda mais, o rico material que a ferramenta é capaz de gerar: além de textos gerais sobre fundamentos, solicito a geração de exemplos práticos, instruções adicionais (códigos e comandos), etc.
Embora seja a melhor ferramenta de gênero (dentre as quais que já experimentei), nem sempre o ChatGPT atende as minhas expectativas e por isto, também faço o uso do DeepSeek para conferir as informações geradas e até mesmo complementá-las, trazendo novas pespectivas. O ChatGPT tem se revelado mais criativo e versátil, além de promover interações adicionais, ao passo que o DeepSeek tem se mostrado mais direcionado para aqueles tópicos mais técnicos. Porém, o DeekSeek não gera imagens, embora ajude a refinar o prompt para o uso em ferramentas designadas especialmente para este propósito, como é o caso do DALL-E ou MidJourney.
Por fim, ainda continuo utilizando as plataformas de vídeo para assistir os mais variados conteúdos técnicos (análises, demonstrações e até mesmo cursos completos), destacando-se o Youtube em vista da sua grande popularidade (embora não tenha sido a primeira, ela foi a pioneira em possibilitar os usuários a fazerem o compartilhamento, sem maiores “complicações”). Dentre os canais que fiz a subscrição, destacam-se o “Curso de Excel Online”, o “Socrática” (Python e SQL) e o “English With Lucy”, entre outros de menor relevância.
Se um mero chatboot é capaz de promover uma série de novas experiências para o auto-aprendizado, imagine então o que as próximas ferramentas (que fazem o uso da Inteligência Artificial) poderão fazer, em um futuro não muito distante? Pessoalmente, acredito que as futuras plataformas de ensino não só vão adotar a IA generativa para criar materiais didáticos e atividades práticas sob demanda, como também serão capazes de realizar avaliações e mensurar o desenvolvimento dos estudantes, além de atenderem as suas necessidades.
Eis, os novos tempos! Pois como diz o velho ditado: “camarão que dorme…” &;-D