Reaprendendo a utilizar um ambiente de trabalho através do GNOME

Por ser um linuxer “das antigas” e ter experimentado diversas distribuições, tive a oportunidade de curtir muitas interfaces gráficas! O WindowMaker foi o primeiro deles e embora a sua filosofia tenha me encantado na época (não havia barra de ferramentas e nem o botão iniciar, apenas um menu suspenso e um docker para alternar entre as áreas de trabalho), não me adaptei por estar habituado ao “jeitão Windows”. Por isto, acabei migrando para os ambientes gráficos mais tradicionais, que por sua vez ofereciam mais recursos e funcionalidades…

Durante muito tempo, fui um fiel usuário do KDE em vista das similaridades em comparação ao Windows, até a chegada da maldita versão 4. Esta por sua vez deixou muito a desejar, em vista das bruscas mudanças feitas em sua interface e a falta de maturidade e estabilidade (tais motivos foram suficientes para a comunidade fazer um fork, batizado de KDE Trinity). Tempos depois, passei a utilizar o GNOME, mas por ele sofrer dos mesmos problemas que o KDE por causa da sua transição para a versão 3, optei por ficar com o Xfce por uns tempos. Nesta época, havia adquirido um netbook que não “aguentava muito o tranco”!

Mais à frente, fiz a troca do meu antigo netbook para o meu atual nettop, além de ter migrado definitivamente para o GNOME, que por sua vez já mantinha uma interface mais madura e estável, ao mesmo tempo em que trazia uma nova abordagem em termos de usabilidade e praticidade. Mesmo apesar das críticas de algumas personalidades influentes (alô Torvalds), gostei muito do GNOME e desde então não considero trocá-lo por outra interface, apesar das habituais curiosidades em relação ao estado atual das opções alternativas.

Que o GNOME se tornou um espetáculo à parte (especialmente após o lançamento das versões mais recentes, com base no seu novo sistema de versionamento), isto todo mundo já sabe. Mas o que muitos ainda não se deram conta, é que para dar um novo passo e promover as suas filosofias em termos de usabilidade e praticidade, muitas aplicações & utilitários nativos estão sendo reformulados, além de algumas também serem substituídas por outras similares, mais encaixadas no contexto do ambiente (como o Console e o Text Editor).

Em suma: não só será necessário redefinir os hábitos e costumes em relação a estas ferramentas, como também se preparar para as próximas mudanças! Para a minha felicidade, este está sendo um processo para lá de agradável e desde então, venho redescobrindo a arte de usar um PC desktop com base nestas filosofias, além de estabelecer novas maneiras para aumentar a produtividade neste ambiente de trabalho. Por ora, tenho feito apenas a troca das ferramentas sugeridas, além de mantê-lo com as suas configurações de base.

Já sob este último aspecto, ele ainda deixa a desejar… &;-D