Adoro música! POP, R&B, MBP, soul, disco, jazz, blues e (até mesmo) rock são os meus estilos preferidos. Michael & Janet Jackson, Djavan, Ana Carolina, Simply Red, Toni Braxton, Jorge Vercillo, Gloria Estefan, Phil Collins & Genesis, Elton John, Patrícia Marx, Alejandro Sanz, Bjork e Stevie Wonder, estão entre os meus músicos e bandas preferidos, entre outros não tão renomados. Por fim, as décadas de 70, 80 e 90 foram as mais incríveis, em termos de qualidade, riqueza e originalidade! E lá no início dos anos 90, fui um dos primeiros a adquirir um reprodutor de CD (e até me arrependi, pela dificuldade de encontrar os meus CDs preferidos)!
Mas, durante toda a década de 90, também aturei muitos estilos ruins e suas criações, como axé, pagode, funk, sertanejo, eletrônica, rock (algumas) e outras porcarias que nem consigo me lembrar (até mesmo definidas como POP e MPB). Ainda assim, estava ciente de que esses “bagulhos” eram passageiros e que a boa música voltava a ser o foco das atenções. Mas para a minha infelicidade, lá no finalzinho dos anos 90, surgiu o Hip Hop e seus rappers. Diferente das demais “ondas do momento”, o Hip Hop veio para ficar e causou muitos estragos, tanto em termos de música (de qualidade) quanto de cultura.
Além da música ruim e das performances vocais “bem abaixo do esperado”, o domínio “conquistado” por essas produções tiravam o espaço das boas músicas. Consequentemente, já não surgiam mais cantores e bandas tão bons o quanto antes (o importante é vender música e se ela é boa ou ruim, o “poubrema” é de quem escuta). Em termos de cultura, bem: basta apenas dar uma olhada nas letras das músicas, nas performances de dança e nos temas de videoclips produzidos por esses artistas, bem como os seus padrões comportamentais, para que possam tirar as suas próprias conclusões.
Embora tenhamos visto o surgimento de nomes até bons, como Bruno Mars, Ed Sheeran, Adele e Maroon 5 (entre outros), convenhamos: não dá para compará-los com os demais artistas que citei! Talvez, apenas Norah Jones e John Legends possam serem incluídos no roll dos grandes nomes, mas ambos surgiram antes mesmo da explosão deste “Hip Hop moderno”! Porém, duas novas artistas me chamaram a atenção, a ponto de dedicar alguns finais de semana só para escutar as suas músicas: Esperanza Spalding e Sabrina Claudio.
Esperanza Spalding é um cantora de jazz e R&B, que canta em inglês, espanhol e português, além de ser instrumentista (violonista e contra-baixo) e ter uma pegada mais clássica. Já Sabrina Cláudio é uma cantora de R&B e soul, mais nova e canta composições mais modernas, com destaque para a pegada mais romântica e agradável (beirando ao sensual). Enquanto que Esperanza é uma artista com excelente formação acadêmica (é instrutora em uma faculdade de música em Boston), Sabrina é mais modesta, mas demonstra um grande potencial para conquistar os corações dos jovens e adolescentes que se dispuserem a escutar música de verdade.
Curiosos? Dêem, uma conferida. Ou vocês preferem Anitta? &;-D