… que acabamos nos esquecendo das nossas qualidades! Durante esta semana, passei por uma avaliação de desempenho, a qual consistia basicamente em realizar uma auto-avaliação com base em diversos critérios pessoais, que por sua vez seria comparada com a avaliação feita pelos nossos gestores. Em geral, procuro fazer uma análise mais conservadora, pontuando com a nota máxima apenas os quesitos que tenho a certeza absoluta de que alcancei a melhor performance…
Em geral, quando estas avaliações são bem executadas, as pontuações para cada critério apresentado possuem poucas ou nenhuma variação, além de terem uma média com valores bem aproximados. E foi basicamente isto o que aconteceu (apesar de boa parte dos critérios terem pontuações levemente diferentes)! Mas o que me deixou realmente impressionado, foram os feedbacks feitos pela coordenação: além de ter apresentado uma análise bem precisa do meu perfil, em muitos aspectos recebi muitos elogios que não acreditava merecer (e nem sequer esperava)!
Confesso esta avaliação me deixou surpreendido pela sua excelente condução e os resultados apresentados com boa precisão. Em geral, os empregados tendem a realizar auto-avaliações que apresentem pontuações bem acima das avaliações feita pelos seus gestores, trazendo bastante insatisfação para ambas as partes após os feedbacks. Não raro, muitas delas são conduzidas de forma parcial, na qual os gestores procuram minimizar as qualidades e realçar os defeitos dos empregados, com o objetivo de reduzir as suas premiações e o forçarem a buscar a melhoria contínua. Acreditem: já passei muito por isso (em outras empresas)!
Ainda assim, estes elogios me deixaram (até certo ponto) preocupado, por causa de um distúrbio psicológico que apesar de não ser levado muito a sério (em vista de outros bem mais preocupantes), não deixa de ter a sua importância: a síndrome do impostor! Confesso que me encaixo em muitos diagnósticos, conforme relatado em diversos artigos sobre o assunto: esforços exagerados, esgotamento mental, busca constante pela excelência, perfeccionismo e outros do gênero. Felizmente, também não me encaixo em outros diagnósticos clássicos, como a ingratidão, a procrastinação, a autossabotagem, e o desejo de agradar a todos…
Resumindo: NÃO É FÁCIL FAZER A AUTO-AVALIAÇÃO! E mais difícil ainda, reconhecer que possamos ter problemas comportamentais e/ou de personalidade que se não forem corrigidos e/ou melhorados, podem trazer bastantes problemas e/ou inconvenientes para as nossas vidas, seja no âmbito profissional ou pessoal. Inclusive, passei até mesmo a tratar com mais “respeito” os famosos e badalados coaches, classe de profissionais que ajuda uma pessoa, por meio de orientação, conselhos e treinamento a atingir um objetivo pessoal ou profissional (já tirei sarro de colegas de profissão que se submeteram a sessões de coach)!
Se antes, também não dava muita importância para as avaliações de desempenho (especialmente em vista das experiências ruins que passei em outras empresas), a partir de agora vou dedicar uma atenção especial para estes (e outros) processos administrativos. E esta mudança de mentalidade (e comportamento) só foi possível graças não só as excelentes avaliações & feedbacks feitos pelos meus gestores, como também pela adoção de uma plataforma especiaizada nisso: a Smartleader. Ela também conta com uma app desenhada para rodar em smartphones (Android ou iOS).
Se também teremos PLR (Participação nos Lucros), já são outros 500… &;-D