Sofro da síndrome do impostor?

Eis, uma pergunta que me faço constantemente. Profissionalmente, sou bem reconhecido e elogiado pelos colegas de trabalho, além de inúmeros estudantes para os quais do aula. Por isso, sou acionado frequentemente para prestar auxílio e suporte técnico. Porém, confesso que em muitos casos, me sinto um pouco desconfortável pelo excesso de confiança que terceiros depositam na qualidade técnica do meu trabalho. Então, sofro da síndrome do impostor?

Segundo a Wikipédia, a síndrome do impostor…

“A síndrome do impostor, fenômeno do impostor ou síndrome da fraude, é um fenômeno pelo qual pessoas capacitadas sofrem de uma inferioridade ilusória, achando que não são tão capacitados assim e subestimando as próprias habilidades, chegando a acreditar que outros indivíduos menos capazes também são tão ou mais capazes do que eles. Não se trata de uma desordem psicológica reconhecida oficialmente, mas ela tem sido o assunto principal de vários livros e ensaios por psicólogos e educadores.” — by Wikipedia.

Sim, confesso que me sinto enquadrado neste contexto. Pessoalmente, não gosto de ser apontado como o “cara que é o tal”, que “resolve qualquer parada” ou ainda “sabe tudo sobre determinado assunto”. Por mais inteligente e capacitado que eu seja, não sou diferente da grande maioria dos colegas de profissão, os quais também possuem suas qualidades e aptidões. No entanto, muitos deles provavelmente conseguiriam resultados mais promissores, se determinadas ações fossem tomadas em prol do seu desenvolvimento profissional! Por exemplo…

Só me dedico a estudar apenas as tecnologias essenciais que se enquadram dentro do meu perfil profissional e sou bastante seletivo quanto ao que devo aprender, ao invés de querer abraçar ao mundo e absorver de tudo um pouco. Também me foco em trabalhar apenas naquilo que gosto, o que torna o processo aprendizado e evolução mais agradável e prazeroso. No final das contas, estas ações acabam definindo o foco e potencializando ainda mais a qualidade geral do meu trabalho e assim, consigo atingir altos níveis de performance, sem necessariamente ser um “CDF”, “cabeçudo” ou “bambambam”, como muitos acham!

Mas apesar de tudo, sinto-me feliz por ser bem reconhecido! &;-D