Um incrível universo chamado Linux!

Em 1999, iniciei as minhas primeiras experiências com o sistema operacional GNU/Linux. Na época, estava bastante curioso com as propostas do sistema, como a sua disponibilidade “de grátis” (pois ainda não conhecia as bases do Software Livre), a inclusão de softwares adicionais na mesma mídia “sem a necessidade de instalação à parte” e o suporte técnico comunitário, embora somente viesse a adotá-lo definitivamente em 2002 (graças ao OpenOffice)…

Desde então, me apaixonei de tal maneira pelo sistema, a sua ideologia e bases de funcionamento, que não consigo imaginar o uso do meu desktop pessoal sem ele! De 2002 para cá, já experimentei várias distribuições e ambientes gráficos, adotando por fim o Debian como a minha distribuição oficial e o GNOME como o meu ambiente gráfico favorito (mas confesso que certas melhorias seriam bem-vindas ao GNOME, ainda que esteja muito satisfeito com ele). No entanto, o Linux em desktops nunca vingou. Será?

Embora a base de usuários seja limitada a apenas 2%, algumas de suas principais particularidades vêm sendo adotados pela Microsoft no Windows: a disponibilidade de uma loja oficial (com funções equivalentes aos repositórios de pacotes), a atualização periódica (a cada 6 meses) e até mesmo a integração de uma linha de comando poderosa para realizar tarefas administrativas adicionais (embora nem chegue perto do que o Shell Script seja capaz)!

O que será daqui para frente? Não sei, mas vejo com muito otimismo: dada a adoção em massa dos dispositivos portáteis (smartphones e tablets), a popularização da computação em nuvens e a execução de aplicações como serviços, irá refletir na perda da relevância dos desktops em um futuro não muito distante. Por outro lado, a grande dificuldade do Linux está justamente na questão da disponibilidade de aplicações e justamente estas mudanças acabarão sendo positivas para o sistema em desktops!

Se até lá, eu estiver vivo… &;-D