Eis, uma das dúvidas mais comuns apresentadas por usuários leigos que desejam adquirir um PC desktop. Porém, eles não esclarecem um dos aspectos mais importantes para a definição do PC ideal: o conceito de “trabalhar” (já que a grande maiora passa o tempo acessando Facebook e Youtube)…
À salvo raras excessões, sistemas básicos baseados em CPUs de entrada (Core i3), vídeo integrado e 4 GB de RAM, são mais que suficientes para atender as necessidades destes usuários. Inclusive, poderíamos até mesmo optar por dispositivos com gabinetes ultra-compactos, baseados em placas-mãe no formato mini-ITX e CPUs de baixíssimo consumo, como as séries Pentium, Celeron e Atom.
Eu mesmo possuo um sistema baseado no Celeron J1900, o qual é dotado de uma CPU de 4 núcleos baseado na arquitetura Atom (Silvermont), que há algum tempo foi revitalizada, trazendo mais desempenho através do uso de instruções branch-prediction, clock de até 2.4 GHz e outras pequenas adições. No geral, consigo executar normalmente as atividades do dia-a-dia, embora reconheça que ele sinta um pouco o peso das máquinas virtuais, ainda que estas sejam leves.
A ironia do destino é que os usuários acabam se empolgando com as possibilidades oferecidas pela computação pessoal e querem fazer coisas mais ousadas, como rodar jogos e utilizar aplicações mais pesadas. E infelizmente, o sistema atual (que foi muito bem designado para as tarefas básicas, DE ACORDO com os interesses dos usuários) não dá conta do resultado. Resultado: insatisfação!
Eis, o dilema: definir uma configuração mediana e receber críticas pelo preço alto do equipamento e a disponibilidade de poder de processamento desnecessário ou conceber uma configuração básica, mas que se tornará insuficiente assim que o usuário decidir fazer coisas mais ousadas. Óbviamente, o ideal será adotar uma solução em que a possibilidade de upgrades seja perfeitamente aplicável!
Por isso, SEMPRE em montar configurações “upgradeáveis”… &;-D