Pessoalmente, não adoto unidades de processamento com frequências de base acima de 3.0 GHz. Nas experiências profissionais que tive (numa época em que prestava serviços de montagem e manutenção de micros), tais CPUs passam a necessitar de sistemas de refrigeração mais sofisticados, já que o aumento da temperatura passa a ser exponencial a cada aumento linear na frequência. Inclusive, este foi o principal motivo pelo qual abri mão do mini PC Lenovo ThinkCentre M75q (equipado com uma APU AMD Ryzen 3 de 3.2 GHz) em prol do modelo M70q (CPU Intel Core i3 de 2.5 GHz)…
“According to YouTuber “Moore’s Law Is Dead”, the previously rumoured ‘above’ 6GHz for Zen 6 chips was very conservative, claiming that it’s so much higher, many wouldn’t believe it. Though plans could change, he indicated that for now, the target is above 6.2GHz. He also added that the team behind Zen 6 is the same one that made Zen 4. This team is apparently sandbagging expectations, as it did with Ryzen 7000, which reached 5.7GHz even though rumours talked about 5GHz+.”
— by Club 386.
No entanto, alguns fabricantes continuam insistindo no aumento das frequências, como é o caso da AMD e suas CPUs/APUs baseadas na próxima arquitetura Zen 6, que por sua vez poderá ter velocidades de clock bem acima de 6 GHz (uma frequência que até então, não é possível alcançar com as unidades atuais) e inclusive, ultrapassando os 6,2 GHz de fábrica. Esse avanço será (em tese) será possível, graças à combinação de melhorias na arquitetura com o processo de fabricação avançado N2X da TSMC, que representa um salto significativo em relação ao N4X usado na linha Zen 5, mas ainda oferece margem para otimizações futuras.
Segundo vazamentos do canal “Moore’s Law Is Dead”, a equipe responsável pelo desenvolvimento da nova arquitetura AMD Zen 6 está adotando metas conservadoras de propósito. Com base em padrões anteriores (como é o caso da Zen 4, que chegou a 5,7 GHz mesmo com uma meta de 5 GHz), há uma expectativa de que a futura arquitetura Zen 6 também possa superar suas metas iniciais e surpreender com frequências ainda mais altas na prática. Além da velocidade de clock, a AMD busca um ganho de 10 a 15% em instruções por ciclo (IPC) com a Zen 6.
Embora o futuro Nova Lake da Intel possa rivalizar ou até superar a AMD em cargas de trabalho multithread por causa de uma contagem maior de núcleos, o Zen 6 deve manter vantagem em desempenho de núcleo único e em jogos, especialmente com suporte ao 3D V-Cache. Vale lembrar que estas informações vêm de vazamentos, e que os resultados reais podem variar quando as amostras finais forem testadas. Recomenda-se cautela até que a AMD divulgue as especificações oficiais e os benchmarks dos Ryzen com Zen 6, que devem ser lançados em 2026.
Posso estar exagerando, mas acredito que a série de processadores AMD Ryzen/Zen, está chegando ao fim do seu sucesso. A arquitetura anterior Zen 5 não agradou a mídia especializada, em vista dos baixos ganhos de desempenho em jogos, se comparado com os saltos proporcionados pelas gerações anteriores. Além disso, a empresa aposta justamente no aumento de frequência como diferencial da próxima arquitetura e para uma série que possui as altas temperaturas como o principal defeito, isto é algo que possamos considerar como no mínimo “irresponsável”!
Já está na hora de conceber uma nova geração de arquiteturas. Senão… &;-D