A história da ARM em 3 belos artigos, publicado pela Ars Technica!

Sou apaixonado pela ARM! Além dela ser a principal responsável pelo design de uma das mais incríveis arquiteturas de processadores do planeta, a empresa conduz os seus negócios baseados em um sistema de licenciamento para os demais fabricantes interessados em produzir CPUs baseados no set de instruções ARM. Assim, qualquer um que desejar estas unidades de processamento, não ficará sem opções de escolha, tal como acontece em relação aos processadores x86…

“The story so far: As the 20th century came to a close, ARM was on the precipice of massive change. Under its first CEO, Robin Saxby, the company had grown from 12 engineers in a barn to hundreds of employees and was the preferred choice in RISC chips for the rapidly expanding mobile market. But the mobile and computer worlds were starting to merge, and the titans of the latter industry were not planning to surrender to the upstarts of the former.”

— by Ars Technica.

Mas por não ser tão “badalada” em comparação aos demais gigantes do mercado, a história da Acorn RISC Machine acabou ficando em segundo plano e por incrível que pareça, poucos a conhecem! Por isto, a publicação de 3 belos artigos por parte da Ars Technica merece uma atenção especial, por contar a história desta incrível “fabricante” que não faz processadores, mas desenvolve os projetos para que terceiros (adquiram uma licença) e possam fabricar!

As CPUs ARM nasceram em vista da necessidade de dispor de computadores modernos e ao mesmo tempo, baratos e acessíveis para os usuários. No entanto, com a saturação do mercado (especialmente após a chegada do IBM PC e da Apple), ela teve que se reinventar para garantir a sua sobrevivência e assim, passou a desenvolver a sua própria unidade de processamento. Com um pequeno time de profissionais do ramo e a opção por desenhar uma nova arquitetura baseada em instruções RISC, a empresa lançou em 1985 o seu primeiro processador: o ARM V1!

A seguir, a ARM fez a sua primeira investida no ramo dos dispositivos móveis, graças ao interesse da Apple em desenvolver o seu PDA Newton. Para isto, ela necessitava contar com uma CPU rápida e ao mesmo tempo, eficiente em termos de consumo de energia. N início dos anos 90, a Apple investiu 3 milhões de dólares por 30% da nova empresa que nasceria a partir da Acorn, como parte do acordo selado entre elas. Eis, a Advanced RISC Machines (ARM)! E nos anos seguintes, ela aumentou bastante a sua participação no mercado de dispositivos móveis.

Por fim, já na virada do século, a ARM viu o mercado de dispositivos móveis crescer ainda mais, graças a ascensão dos MP3 players, celulares e consoles de videogames portáteis. As novas arquiteturas baseadas no set de instruções ARM mostraram a sua força e com a chegada do primeiro iPhone, a empresa já havia consolidada a sua posição dominante no mercado! Mais a frente, as CPUs Cortex inauguraram uma era na qual era possível dispor de dispositivos poderosos e ao mesmo tempo econômicos, além de representar uma séria ameaça ao reinado das CPUs x86.

Curiosos? Então não deixem de conferir as publicações da Ars Technica! &;-D