A mais poderosa placa de vídeo 3D não consegue rodar todos os jogos…

… em 4K nativo e a 60 FPS, com todas as definições no máximo e sem o uso de tecnologias de upscaling? Eis a constatação de Linus, youtuber responsável pelo canal Linus Tech Tips, ao publicar uma análise da mais poderosa placa de vídeo 3D disponível no mercado: a Nvidia GeForce RTX 5090. Dotada de 32 GB de memória VRAM GDDR7 e com um generoso barramento de 512 bits, além de ser compatível com a mais recente tecnologia de upscaling DLSS 4 (com suporte ao Multi Frame Generation), esta peça de hardware promete rodar qualquer jogo “no talo”

“RTX 5090 reviews went live a few days ago – one week ahead of the release date on January 30th. Nvidia’s new flagship GeForce graphics card promises incredibly strong performance, backed up by its latest DLSS 4 technology which comes packaged with series-exclusive Multi Frame Generation support. This has been a massive boon for the 50 series, as evident in first-party benchmarks from Nvidia. However, how well does the 5090 hold up with pure rasterization?”

— by PC Guide.

Isto, somente com o DLSS (Deep Learning Super Sampling)! Já sem o suporte desta tecnologia, as coisas são bem “diferentes”: muitos jogos terão uma queda considerável na quantidade de quadros gerados por segundo (FPS), já que ela é responsável por renderizar as imagens em uma resolução mais baixa e a partir daí, aplicar algoritmos de aprendizagem profunda (deep learning) para ampliar a definição e recompor os pixels que faltam, para atingir uma qualidade equivalente a uma resolução superior, sem a necessidade de rodá-los na resolução nativa. Até aqui tudo bem, pois isto já era esperado. No entanto, muitos esperavam que a Nvidia GeForce RTX 5090 fosse capaz de pelo gerar menos 60 FPS em 4K nativo, já que estamos falando da mais poderosa placa de vídeo do mercado!

Quase isto: “Black Myth: Wukong” é considerado um jogo bastante pesado, caso os jogadores queiram rodá-lo “no talo” e por isto, o PC desktop deverá contar com bastante recursos computacionais. Inclusive, a Game Science (desenvolvedora do jogo) chegou a disponibilizar uma ferramenta de teste de desempenho, para ajudar a conferir que o equipamento em uso teria condições de rodar o jogo em questão. E mesmo utilizando as configurações recomendadas, a Nvidia GeForce RTX 5090 chegou a boa marca de 57 FPS na sua definição máxima “Cinemática”. Vale notar um “pequeno” detalhe: com a tecnologia Ray-tracing DESATIVADA! Já a placa de vídeo da geração anterior (4090), esta conseguiu “apenas” 44 FPS.

E olha que estamos falando de uma placa de vídeo que custa incríveis US$ 1,999!

Apesar de tudo, é uma marca respeitável conquistada pela Nvidia, já que estamos falando de uma poderosa peça de hardware capaz de rodar um dos mais pesados jogos da atualidade, em toda a sua plenitude (mesmo sem o RTX ativado). Por outro lado, até hoje considero a adoção da resolução 4K uma burrice sem tamanho, já que poderemos ter uma excelente experiência através da definição Full-HD, sem os altos custos relacionados as exigências em termos de recursos computacionais, que tais jogos requisitam para rodá-los em 4K. Vou mais além: o rodaria até mesmo em resoluções mais baixas, se existissem monitores de qualidade!

E em pensar que um dia, “lutei” para ver Quake renderizado a 1024×768… &;-D

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