… crescendo no mercado, é justamente em vista do esforço da própria Microsoft, ao integrar o Linux no Windows! Para aqueles que não o conhecem, o WSL (Windows Subsystem for Linux) é um subsistema designado para disponibilizar um ambiente GNU/Linux compatível no sistema da Microsoft, com o objetivo de possibilitar a execução de programas (baseados em texto) nativos do Linux dentro do próprio Windows, sem a necessidade do uso de emuladores, máquinas virtuais e outras gambiarras…
“2016 was when Microsoft first launched the Windows Subsystem for Linux. But at launch, it wasn’t particularly easy to use and it had some usability issues. While some people (like myself) dove in right away, it wasn’t until the launch of WSL 2 that the use of Linux on Windows became popular. This made it simple to run Linux commands on Windows. Windows 10 and 11 make it incredibly easy to start using Linux on your Windows computer. Sure, it takes a bit of work to get started with WSL – but once you’ve done the background work, it’s easy.”
— by MakeUseOf.
Segundo Kris Wouk (editor do MakeUseOf), graças a integração deste subsistema, mais usuários (do Windows) estão experimentando o Linux e tirando proveito dos recursos oferecidos por esta plataforma. Ele considera ser improvável que estes novos usuários esteja escolhendo uma plataforma com o sistema pré-instalado e assim, tendo as suas primeiras experiências com a computação em geral. Por isto, ele também acredita que estes novos usuários “precisam vir de algum lugar”. Inclusive, eles poderão experimentar as distribuições disponíveis, através da instalação do subsistema provido pela própria Microsoft Store!
Para relembrar um pouco a história do WSL, a implementação foi lançada há 8 anos (2016), com o objetivo de disponibilizar uma série de ferramentas e recursos deste sistema para o próprio Windows, que de outras formas seriam complexas (portabilidade) e/ou exigiriam certos recursos computacionais (emulação ou virtualização). A primeira versão do WSL não era algo particularmente fácil de usar, além de apresentar alguns problemas de usabilidade. Foi somente a partir da versão seguinte (2019), que a integração se mostrou mais amadurecida e fácil de usar, tendo inclusive a capacidade de rodar aplicações gráficas.
No entanto, o autor não se deu conta de um “pequeno” detalhe: o portal Statcounter baseia as suas estatísticas em pageviews (acessos a sites WEB), que por sua vez são feitas a partir do uso de navegadores WEB instalados nos sistemas contabilizados. Então, para estas novas estatísticas serem provenientes de distribuições rodando sob o Windows, os usuários precisariam utilizar os navegadores nativos destes sistemas, o que até certo ponto não faz muito sentido já que estas aplicações possuem versões nativas para o Windows. De qualquer forma, as suas análises não deixam de ser interessantes, embora superficiais.
De qualquer forma, continuaremos acompanhando estes novos eventos… &;-D