Em geral, quando as novas CPUs, GPUs e APUs são lançadas, elas possuem a tendência de oferecer uma performance entre 15 a 25%, se comparada com as gerações anteriores. Isto se dá, em virtude das diversas melhorias feitas em prol da sua arquitetura, além do fato delas adotarem litografias mais refinadas que não só possibilitam adicionar mais transistores, como também manter a mesma velocidade de clock, sem os aumentos de temperatura e consumo de energia…
“Shortly after the base M3 leak, where we see the 8-core SoC beat the 10-core M2 Pro, we are greeted by some M3 Max scores that were shared by Michael Burkhardt. The benchmark seemingly used to test the 3nm Apple Silicon is Geekbench 6, the same one tested for the M3. Though the single-core results have not been shared, it is revealed that the M3 Max obtains a multi-core score of 21,890, beating the M2 Ultra by a measly 3 percent, with the latter securing 21,292 points.”
— by WFCCTech.
Em geral, leva-se em média duas gerações para que uma unidade intermediária supere em termos de performance, outra unidade classificada como avançada. No entanto, este não parece o caso do novo SoC Apple M3 Max: um novo teste de performance conduzido pela ferramenta Geekbench 6, revelou que este SoC supera com uma margem bem pequena (para não dizer insignificante), o SoC Apple M2 Ultra! Este último se encontra em outro patamar por dispor de incríveis 24 núcleos (16 de performance e 8 econômicos), ao passo que o M3 Max possui “apenas” 16 núcleos (12 de performance e 4 econômicos)!
Para se ter uma idéia do impacto deste lançamento, o SoC Apple M3 Max será designado para os portáteis de alta performance, como é o caso dos MacBooks Pro de 14 e 15 polegadas, ao passo que o (não tão) antigo SoC Apple M2 Ultra foi projetado para atender as demandas das estações de trabalho! Se antes, muitos especialistas já consideravam um grande feito da Apple, por dispor de SoCs que podem ser usados tanto em portáteis quanto em estações de mesa, nem é preciso dizer que através dos novos SoCs, a linha que separa estas duas grandes categorias de dispositivos, se torna mais tênue ainda.
E o mais interessante, é que ambos os SoCs possuem litografia de 3nm!
Se por um lado, a reduzida quantidade de núcleos trará a vantagem de otimizar o acesso a memória RAM e simplificar os trabalhos relacionados a distribuição das cargas de trabalho entre as CPUs, por outro obriga os projetistas a criarem núcleos com design mais complexos, o que pode acabar afetando a sua performance geral, bme como o custo vs benefício. Mas pelo visto, parece que teremos novos capítulos sobre este assunto, já que mesmo contando com um SoC com número reduzidos de núcleos, ainda assim teremos outros mais avançados.
Quanto a mim, já me daria por satisfeito com um simples M3… &;-D