… necessário contar com uma instalação do Linux! E não estou me referindo a uma implementação dual-boot (onde dois sistemas “convivem” em um mesmo hardware, em partições separadas) ou inicializado através de uma VM (máquina virtual). Neste caso, a ferramenta em questão necessita da instalação de um subsistema Linux no próprio Windows através do WSL (Windows Subsystem for Linux, designado justamente para facilitar a vida dos desenvolvedores), para que possa contar com determinadas bibliotecas e APIs essenciais para o seu funcionamento…
“Microsoft has a new developer tool it has made available to help make it easier to integrate generative AI into apps. It all sounds pretty interesting, but there’s an important requirement that, while deadly serious, is also quite humorous. Let me paint the picture. This morning I was scrolling through social media, as I always do, and came across a post on Mastodon. To use the Windows AI Studio, you have to first install Linux?!”
— by Windows Central.
Richard Devine (editor do portal Windows Central) se deu conta disto (além de ter ficado bem surpreso), ao descobrir uma postagem na rede social Mastodonte sobre o assunto, que por sua vez trazia como referência o repositório GitHub que hospeda o código fonte da ferramenta, além de instruções gerais para a sua instalação e outras informações pertinentes. O sistema operacional designado para isto é uma distribuição Ubuntu (18.4 ou superior), que por sua vez deverá ser definida como padrão, para que a ferramenta possa utilizar os seus recursos.
Além do subsistema Linux, também é necessário contar com uma GPU Nvidia…
Outra ferramenta da Microsoft que também utiliza deste “artifício” é o Visual Studio Code (VS Code), que por sua vez funciona perfeitamente no Windows (enquanto usa WSL como back-end), além de rodar sem maiores problemas Linux (pois já o utilizei no Debian). Inclusive, esta tem sido a realidade dos desenvolvedores Windows (e o motivo da existência do WSL): pelo fato do Linux ser de grande importância para esta classe de profissionais, contar com os seus recursos integrados (ao Windows) tornará as suas vidas bem mais fáceis!
Embora situações como esta sejam motivos para piadas entre os linuxers e os entusiastas do Windows, na prática esta foi um excelente decisão tomada pela Microsoft, já que além de promover a plataforma como um excelente ambiente de desenvolvimento (mesmo que rodando integrada ao Windows), possibilita a migração das aplicações e dos serviços sem maiores dificuldades para os sistemas baseados em GNU/Linux. Conheço muitos linuxers na comunidade que apesar de “odiarem a Microsoft”, utilizam as suas ferramentas para desenvolver os seus trabalhos (e com entusiasmo), como é o caso do próprio VS Code.
Mas bem que poderia ter escolhido um sistema mais robusto e estável… &;-D