Se existe uma plataforma de serviços de TI que me conquistou (a ponto de me fazer ignorar as demais), esta é a Amazon Web Services (AWS)! Através dela, podemos selecioná-los com base em um extenso catálogo de serviços, seja como infraestrutura (IaaS), plataforma (PaaS) ou software (SaaS), além de tirar proveito de todas as vantagens e os benefícios que a computação em nuvem nos proporciona. Desde então, tenho me concentrado em realizar estudos mais aprofundados em relação a plataforma, seus serviços e recursos…
“To explain how to choose the right number of accounts for a cloud environment, let’s explore how accounts work, the pros and cons of multiple accounts, and why it may or may not make sense to adopt a multi-account strategy. We’ll focus specifically on Amazon Web Services, which remains the most widely used public cloud. However, the guidance below applies generally to any cloud (although as we explain, it’s important to understand that cloud accounts function somewhat differently on different clouds).”
— by ITPro Today.
No momento, estou concentrando as minhas atenções nos processos relacionados a gestão de contas & subscrições e por acaso, me deparei com o excelente artigo publicado por Christopher Tozzi (autor da ITPro Today). Em sua publicação, Tozzi promove uma visão geral sobre a utilização de uma ou mais contas, para a gestão dos serviços subscritos por ela. Dentre os tópicos tratados, estão desde a definição de conta na AWS, passando por elementos essenciais como usuários e unidades organizacionais para enfim, abordar o tema central do artigo.
Embora a AWS deixe por conta dos seus consumidores decidirem quantas contas criar (para uma única subscrição), na prática deveremos adotar uma abordagem na qual criamos tais contas com base nos negócios, departamentos & times, cargas de trabalho, tipo de ambiente e usuários (sendo esta última a mais adotada). Em ambientes corporativos, a organização da empresa e toda a sua hierarquia de empregados também acabam afetando a forma como que as unidades organizacionais (UOs) são gerenciadas, levando a criação de diferentes níveis & privilégios para acomodar tais contas. Por fim, as regras & políticas determinadas para estas organizações também acabam entrando em toda esta “equação”, tornando o processo de gestão de contas mais delicado e propenso a falhas de design.
Em suma: a questão não é se vale à pena usar múltiplas contas, mas sim como estas contas são gerenciadas, que por sua vez exige uma série de estratégias e metodologias que deverão ser observadas. E de quebra, ainda teremos que levar em consideração como as cobranças referentes aos serviços utilizados serão feitas, já que o AWS Organization (serviço designado para a gestão das contas e suas cobranças) também possibilita organizá-las de forma consolidada (geralmente associada ao administrador da subscrição do serviço). Isto, sem falar na interação com os demais serviços “nas nuvens”, suas abordagens e terminologias…
Uma pena que a publicação não explore o assunto mais à fundo! Dentre os aspectos que poderemos citar (e que não foram devidamente abordados), estão as políticas que são atreladas as contas e aos recursos oferecidos por estes serviços, além dos serviços oferecidos pela Amazon para lidar com os desafios e complexidades na gestão de múltiplas contas em ambientes corporativos, como o (já citado) AWS Organization, bem como os demais recursos voltados para a gestão de custos. Por fim, estabelecer correlações com as demais tecnologias, protocolos e serviços para a gestão de contas, também seria algo muito bem vindo!
Sim, estou “nas nuvens” e pelo visto, não vou sair delas tão cedo… &;-D