Ontem, publiquei uma notícia em relação a comemoração dos 10 anos do sistema operacional Google Chrome OS, que por sua vez teve um papel fundamental na redefinição da interação dos usuários e seus equipamentos. Dotado de uma interface minimalista, otimizada para extrair o máximo de desempenho de um hardware limitado, ocupando pouquíssimo espaço de armazenamento e por fim, integrando tecnologias de navegadores WEB para entregar aplicações que rodam nas nuvens, o Chrome OS alcançou um grande (e inesperado) sucesso…
“Since the first device was introduced in 2011, an entire ecosystem has evolved and more than 100 million Chromebooks have made their way into the world for students and educators, general consumers and businesses. Over those 10 years, Intel has worked closely with Google and original equipment manufacturers (OEM) to enable more than 100 Intel-based Chromebook designs and drive new areas of innovation.”
— by Intel Newsroom.
De nada adianta um bom sistema operacional, se não houver um hardware adequado para utilizá-lo e por isto, a Intel e as OEMs trabalharam juntas e sintonizada, para promoverem designs de equipamentos baseados na plataforma da Intel. Assim, um grande ecossistema com mais de 100 milhões de Chromebooks surgiu nestes últimos 10 anos, dotado de equipamentos variados os quais foram feitos para atender as necessidades de educadores, estudantes e consumidores em geral. Hardwares & softwares, combinados de uma maneira única e que entregaram uma nova experiência de uso, a qual as aplicações e os serviços são os protagonistas na vida dos usuários!
Para mim, estes equipamentos se tornaram especiais, pois os netbooks caíram bastante de popularidades e os Chromebooks se tornaram os ultra-portáteis que mais se aproximavam dos seus conceitos. Mas infelizmente, eles ainda deixavam a desejar no quesito desempenho, já que as suas CPUs eram dual-core baseadas na arquitetura do Atom e traziam apenas 2 GB de memória RAM, além tão somente 16 GB de armazenamento. Por isso, acabei sendo obrigado a aguardar mais tempo e por fim, decidido por adotar os nettops como a próxima plataforma oficial de hardware. Mas, no que depender da Intel, isto não será mais um problema…
As investidas deste grande fabricante continuarão, já que ela promete entregar novas arquiteturas de processadores para esta categoria (mantendo as marcas Pentium Silver e Celeron N com forte apelo comercial), além de lançar IGPs realmente potentes, baseados na arquitetura Intel Iris Xe. Por fora, conexões universais como o Thunderbold prometem altas taxas para o tráfego de vídeo e dados, além de ofereceram alimentação para os dispositivos que serão conectados a eles. Tal como o USB 3.x (os quais prefiro)!
O que esperar dos Chromebooks (e Chromeboxes) para os próximos anos? Torço para que a Intel, seus associados e demais fabricantes, continuem entregando plataformas, equipamentos e serviços maravilhosos, baseados no padrão BBB (bom, bonito e barato), ao mesmo tempo em que ofereça suporte adequado para outros sistemas operacionais (sem travas, limitações ou bloqueios do gênero), caso os usuários decidam migrar. A própria Microsoft já está concebendo uma versão otimizada do Windows para esta categoria de portáteis, bem como as principais distribuições Linux do mercado já suportam hardwares leves.
Pois queira ou não, ainda não fui com a “cara” do Chrome OS… &;-D