A minha primeira experiência com os leitores de ebooks foi com o Kobo Mini. Diferente dos demais dispositivos da categoria, ele se destacava por dispor de uma tela de apenas 5″. Apesar de ser bastante compacto, ele deixou bastante a desejar em relação a capacidade de processamento, limitada de tal for que me impossibilitava de ler outros ebooks mais pesados. Para variar, a falta de retroiluminação também foi outro fator negativo para ler a noite…
“The newest Kindle is the first truly new Kindle in years. It’s called the Kindle Scribe, and it’s both a reading device and a writing one. With a 10.2-inch E Ink screen, a stylus that attaches to the side of the device, and a bunch of new software, the $339.99 Scribe is trying to be as much a tablet as an ebook reader. It’s available for preorder today, and Amazon promises it’ll be out before the holidays. It’s also the kind of device people have been waiting for Amazon to make for years.”
— by The Verge.
Por isso, o troquei pelo Amazon Kindle PaperWhite, que por sua vez o superou em praticamente todos os quesitos, exceto um: o suporte nativo para o formato ePUB. Mas no geral, o dispositivo atendia muito bem as minhas necessidades e contrariando as minhas expectativas e por isto, ele se estabeleceu como o meu leitor de ebooks oficial. De lá para cá, também passei a acompanhar o lançamento de outros produtos da empresa (inclusive, cogitando comprar alguns). E agora, a “bola da vez” será o novíssimo Kindle Scribe!
Como o próprio nome sugere, o Scribe permite o usuário a realizar anotações diretamente no dispositivo, graças a uma tela sensível de 10,2″ projetada especialmente para esta atividade, além de vir acompanhado de uma caneta feita para este propósito. Quanto a este acessório, dois modelos são disponibilizados: uma caneta básica e outra premium, sendo que esta última possui um botão de atalho personalizável e um sensor de borracha na parte superior. Mas para adquiri-la, será necessário desenbolsar +30 dólares!
Tal como o Oasis, o Scribe adota o mesmo design assimétrico, mantendo um bisel lateral robusto designado para ser segurado de modo firme com uma das mãos. O objetivo é possibilitar aos usuários a realizarem anotações com ele nas mãos, sem a necessidade de se apoiar em uma superfície para isto. O problema é que o novo leitor pesa algo em torno de 430 gramas, o que pode ser inconveniente para determinadas classes de usuários (especialmente para o público feminino). Por fim, até mesmo a reprodução de som característica em uma folha de papel real é feita, para dar uma maior imersão para os seus usuários!
Se vai ser um grande sucesso (ou um belo fiasco), só o tempo irá dizer. Esta não é a primeira iniciativa do gênero e inclusive, muitos leitores e ebooks já deixaram a desejar, justamente por causa das limitações das telas e-Ink! Além delas oferecem apenas tons de cinza (e para variar, abaixo de 50), elas também possuem uma latência maior que as telas LCD, o que pode acabar prejudicando a experiência como um todo. Inclusive, utilizar tablets para estes propósitos acaba sendo bem mais interessante, embora não sejam dispositivos bons para a leitura.
Especialmente se for um iPad (ao invés do Kindle Scribe)… &;-D