Há muitos anos, já no fim da década de 90, a AMD conquistou uma marca importante, no que concerne a velocidade alcançada pelas suas CPUs: lançou a linha de processadores Athlon Thunderbird, que por sua vez foi a primeira a alcançar a marca histórica de 1 GHz! A CPU em questão foi fabricada em um processo de litografia de 180nm, com 120mm2 de superfície (die) e utilizava o soquete A (462 pinos). Logo depois, a Intel lançou o Pentium III de 1 GHz, que apesar de se mostrar superior em diversos aspectos (menos em relação ao custo), acabou sendo levemente ofuscado pela conquista da AMD…
“Ever since Zen launched, AMD has been struggling to keep up with the higher clock speeds that their rivals Intel offered due to a more mature 14nm process node. Meanwhile, AMD focused on offering brand new architectures and process nodes each generation. Since the original Zen core, AMD has dramatically improved upon its Ryzen CPU clock speeds which can now almost hit the 5 GHz sweet spot.”
— by WCCTech.
De lá para cá, muita coisa aconteceu. A Intel apostou em uma nova arquitetura de processadores com muitos estágios de pipeline (Pentium 4), para atingir altas frequências e quebrou a cara, a AMD mudou a nomenclatura de suas CPUs (Athlon XP & 64) para equiparar-se com as CPUs da Intel (pois na época, as CPUs da AMD ofereciam melhor desempenho por ciclo de clock) e por fim, a Intel se reinventou ao lançar uma nova arquitetura (Core), a qual o baixo consumo e o alto IPC passou a ser a regra, estabelecendo o limite teórico máximo de 3 GHz, para as CPUs equilibrarem o alto desempenho e baixo consumo, liderando o mercado por bons anos. Até a chegada das CPUs Ryzen…
Ainda assim, a briga continua! Porém, as regras agora são bem “diferentes”: embora a frequência padrão sejam mantida com valor entre 3 a 4 GHz, as CPUs modernas dispõem de recursos para aumentar a frequência de um ou mais núcleos de forma automática, seja pela demanda das aplicações em execução e/ou baixos valores de temperatura e dissipação que permitam o overclock em questão. Por isso, em anúncios comerciais, o modo turbo é destacado pelos fabricantes e a AMD está preparando uma nova linha de CPUs Ryzem 5000 (Zen 3), dotada da capacidade de superar o limite de 5 GHz em modo turbo. Pois diferente do que aconteceu há +20 anos, a Intel já conseguiu superar este limite e a sua CPU Core i9-10900K trabalha a incríveis 5.3 GHz em modo Max Turbo!
No entanto, isto praticamente se passou por desapercebido… &;-D