A cada nova geração de processadores, mais promessas de ganhos de performance substanciais, além das melhorias consideráveis em relação ao consumo de energia. Mas na prática, os resultados de testes de performance (benchmarks) baseados nas unidades de engenharia, acabam definindo valores de IPC que giram em torno de +15% de aumento. Para as novas gerações de processadores AMD Ryzen, que serão baseadas nas revisões da arquitetura Zen 5, parece que o seu futuro não será tão promissor, se comparado com os avanços das revisões anteriores…
“There have been many claims of how AMD’s latest Zen 5 CPUs will perform, slowly dropping from an ambitious performance increase to something a little more realistic as of late. Now that we officially know the name of the upcoming desktop Ryzen CPUs, they’re not too far away – especially given that Computex 2024 is just around the corner. Previously, we saw reports from sources such as Forbes that they’d be up to 40% faster, but that amount is now settling down to around 10%, at least for IPC (Instructions per cycle), according to a new post from Lenovo China’s manager…”
— by PC Guide.
Vazamentos recentes sugerem que as novas unidades baseadas na arquitetura Zen 5, irão oferecer um aumento de performance em torno de apenas +10% de aumento de IPC, que por sua vez se situa bem abaixo das estimativas iniciais para +40% (baseadas no resultado da ferramenta SPEC para apenas um único núcleo). Obviamente, tal valor não foi levado muito à sério, por se tratar de um salto considerado astronômico para uma revisão de arquitetura. Já outros testes sugerem um aumento de +10%, executado pela ferramenta Cinebench R23 1T, que também é feito através da utilização de uma única thread (single-core).
Para se ter uma idéia da evolução da arquitetura Zen, a primeira geração (Zen 1) deu um salto considerável em relação a arquitetura anterior, com +50% de aumento no IPC. No entanto, devemos levar em consideração que a arquitetura Excavator (lançada em 2015) foi um grande fracasso comercial, pois além de não oferecer uma boa performance, também deixava a desejar em relação ao consumo de energia. A partir da Zen 1, tivemos aumentos de +3% (Zen+), +15% (Zen 2), +19% (Zen 3) e +13% (Zen 4) em seus respectivos IPCs. Se realmente for confirmando o ganho de +10% para a Zen 5, poderemos dizer que a arquitetura alcançou o seu àpice?
Só saberemos mesmo, quando as novas unidades de processamento chegarem ao mercado. Até lá, só poderemos acompanhar as notícia veiculadas pelos principais sites e portais, as quais tendem a serem mais frequentes (e menos mentirosas) conforme se aproxima a data oficial de lançamento. Mas na minha opinião, a AMD já deveria reavalizar o seu cronograma e já se movimentar para lançar uma nova arquitetura independente, para substituir a bela e consagrada arquitetura Zen. A meu ver, os números sugerem que já não há mais tanto espaço para otimizações.
Ainda mais com a Intel já reformulando a sua arquitetura Core… &;-D