Quando os primeiros portáteis Chromebooks foram lançados, confesso que “olhava torto” para eles, não só devido as limitadas especificações técnicas, como também pelo sistema operacional que vinha pré-instalado nestes equipamentos. Em relação as especificações, os Chromebooks em geral eram dotados de SoCs ARM dual-core, 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento, tornando-o apto apenas para tarefas básicas (embora ainda existissem alguns baseados em CPUs x86…
“AMD has launched Ryzen 5000 C-series chips for Chromebooks. The chips include the entry-level Ryzen 3 5125C with 2 cores and 4 threads, a Ryzen 3 5425C rocking 4 cores and 8 threads, a mid-range Ryzen 5 5625C with 6 cores, and 12 threads, and a high-end Ryzen 7 5825C that packs 8 cores and 16 threads. All of these processors are based on AMD’s 7 nm Zen 3 architecture and have a TDP of 15 W. On the graphics side, the Ryzen 5000 C-series are rocking Vega GPUs.”
— by NotebookCheck.
Já em quanto ao sistema, o Chrome OS foi concebido com a filosofia de “rodar” aplicações WEB progressivas (PWAs) e por isto, não possui muitas ferramentas e utilitários nativos, para ser leve e não ocupar muito espaço em disco. Gostando ou não deste sistema, o usuário que adquirisse este dispositivo seria obrigado a se contentar com ele, pois além de não ser possível a instalação do Windows neles (já que o sistema não possui um bom suporte para a plataforma ARM), também não daria para fazer o mesmo com o Linux, devido as limitações de hardware para rodar uma distribuição desktop completa e funcional.
Mas no que depender da AMD, este cenário irá mudar bastante em breve: o fabricante de semicondutores lançou toda uma nova linha de APUs designadas especialmente para esta classe de dispositivos: a série Ryzen 5000C! Através dela, os novos Chromebooks terão até o dobro de desempenho em relação a geração anterior, além de uma maior vida útil da bateria em relação a 11a. geração de processadores da Intel! Ao todo serão 4 unidades especiais, das quais duas são de entrada: Ryzen 3 5125C (2 núcleos, 4 threads e 3 GHz) e 5425C (4 núcleos, 8 threads e 2.7 GHz). As demais são Ryzen 5 5625C (6 núcleos, 12 threads e 2.3 GHz) e Ryzen 7 5825C (8 núcleos, 16 threads e 2.0 GHz).
Em relação aos IGPs, eles terão de 3 a 8 núcleos, dependendo do modelo em questão. Porém, eles ainda são baseados na antiga arquitetura gráfica Vega, a qual apesar de oferecer uma performance modesta, ao menos compensa isto com uma maior economia de energia. Por fim, todas estas unidades terão um TDP nominal de 15 Watts, o que tornará possível a construção de portáteis leves, finos e relativamente bem refrigerados. Segundo a AMD, a unidade mais poderosa (Ryzen 7 5825C) será capaz de rivalizar com as CPUs Intel Core i7-1185G7, ao passo que a unidade intermediária (Ryzen 5 5625C) possibilitará que os equipamentos tenham o dobro da duração da bateria, se comparado ao Intel Core i5-113G7.
Será? Pois só acredito, vendo! Vocês sabem como são estes anúncios… &;-D