Antivírus Windows Defender não poderá ser desativado!

Há muitos anos, a Microsoft foi o alvo de uma grande ação antitruste, em vista da distribuição do seu navegador Internet Explorer integrado ao sistema operacional Windows, na época (e ainda hoje) dominante nos PCs desktops e portáteis. Muitos usuários não se davam ao trabalho de experimentar outras soluções para a navegação WEB, em vista de já ter à disponibilidade o IE, que por sua vez não podia ser desinstalado “nem com reza braba”…

“The Windows Defender tool that is built into Windows 10 offers protection against a range of malware, but it is not something that everyone wants running on their computer. In a recent update, Microsoft has removed the option of disabling Defender via the registry. Previously, it was possible to enable the DisableAntiSpyware key in the registry to switch off Windows Defender — for whatever reason you may want to. But now the setting is ignored, meaning anyone wanting to avoid Windows Defender will have to find another way to do so.” — by BetaNews.

Agora, chegou a vez dos antivírus: além de vir já integrado ao sistema, o Windows Defender não poderá mais ser desativado nas mais recentes atualizações e os usuários serão obrigados a ter que se “contentar” com esta ferramenta! Embora seja possível a utilização de outros recursos para removê-lo do sistema, este entrave só irá colaborar ainda mais com o monopólio do mercado de ferramentas de proteção para o Windows, já que a grande maioria dos usuários mal possui conhecimentos técnicos para realizar a operação. Resumindo: em um futuro não muito distante, veremos a Microsoft novamente nos tribunais. E desta vez, tenho a ligeira impressão de que vai se f****!

Foi por estas (e outras) práticas, que acabei mais me aproximando da filosofia do Software Livre, com destaque para o Linux: o usuário possui um maior controle do seu sistema e decide realizar as mudanças que achar necessária, além de dispor de várias distribuições que o respeita e o favorece em suas escolhas (o Debian é a principal delas). Confesso que no início, a gratuidade foi o fator principal; mas agora, a liberdade de uso se tornou o seu principal diferencial!

Quero ver quais serão as alegações dos advogados da Microsoft… &;-D