Arquitetura RDNA 3: o que esperar da nova geração de GPUs da AMD?

Desde os tempos da ATI Radeon HD 3000 (2007), a AMD não havia lançado uma arquitetura de GPUs que trouxesse grandes expectativas para o mercado e seus entusiastas! Na época, a série anterior havia unificado as unidades responsáveis pelo processamento de pixels e vértices (pixel e vertex shaders), criando assim uma unidade independente que processava ambas as instruções (stream processing units). Mesmo apesar da série HD 2000 não ter entregue uma novável performance…

“On November 3, AMD revealed key details of its upcoming RDNA 3 GPU architecture and the Radeon RX 7900-series graphics cards. It was a public announcement that the whole world was invited to watch. Shortly after the announcement, AMD took press and analysts behind closed doors to dig a little deeper into what makes RDNA 3 tick — or is it tock? No matter. We’re allowed to talk about the additional RDNA 3 details and other briefings AMD provided now…”

— by Tom’s Hardware.

Na época, as GPUs da série HD 3000 não só teve grandes aprimoramentos em sua arquitetura, como também inaugurou uma época na qual a AMD resolveu oferecer a melhor relação custo vs benefício, ao invés de apostar apenas na performance bruta como o grande diferencial. Pois bem: 15 anos depois, (parece que) ela pretende lançar mão da mesma estratégia, ao disponibilizar uma nova arquitetura gráfica que terá como principal objetivo, garantir não só a entrega de alta performance (embora ainda abaixo da nVidia), mas também possibilitar a venda de placas gráficas por valores abaixo da faixa dos 1.000 dólares!

Eis, a nova série de GPUs AMD Radeon 7000 RX, a qual será baseada na nova arquitetura gráfica AMD RDNA 3! Mas, o que ela faz de diferente ou inovador? Esse é o motivo pelo qual, o artigo escrito por Jarred Walton (editor da Tom’s Hardware) ganhou uma atenção especial (da minha parte)! Pois além de descrever vários aspectos relacionados a esta arquitetura e a sua relação com sistemas que utilizam CPUs baseadas nas arquiteturas da AMD (especialmente a Zen 4), ele também destaca o uso de vários chips (chiplets), as novas litografias e os arranjos para a memória cache, entre outros tópicos interessantes.

Será que elas vão detonar a concorrência? Provavelmente não! Além da nVidia dispor de excelentes produtos (com destaque para a sua performance bruta), a AMD também terá que enfrentar a Intel, que por sua vez já está entrando com tudo neste mercado, através das suas novas unidades gráficas Iris Xe. Porém, tenho certeza de duas coisas: além do grande salto tecnológico que estes três fabricantes vão proporcionar ao mercado de unidades gráficas, os consumidores em geral certamente agradecerão por dispor de ótimos produtos a custos mais acessíveis, além de um maior leque de opções para a sua escolha.

O que estão esperando? Tenham uma boa leitura! &;-D