Quando entrei na faculdade há +20 anos, o meu maior objetivo era se tornar um desenvolver e por isto, me dediquei bastante na arte de programar! Para isto, utilizei as principais linguagens de programação disponíveis no mercado e acreditem ou não, já programei através das linguagens BASIC, Pascal/Delphi, C e C++ e Java, além de ter feito algumas experiências com o Shell Script. Mas devido a popularidade e o domínio de C e C++, as minhas atenções acabaram se voltaram para estas linguagens. Destas, a C++ acabou se tornando a minha preferida, em virtude da sua modernidade e o suporte para a orientação a objetos…
“C and C++ are two programming languages widely recognized for their low-level power. Though both languages sound similar, with just an extra “++” on the latter, their features and usage are quite distinctive. C is a procedural programming language with a static system, while C++ is an extended version of C, with support for object-oriented programming. Therefore, learning C is relevant and helps to improve programming in C++. Among the top programming languages, C and C++ are two of the most popular for learning and skill development.”
— by Make Use Of.
Tudo isto, numa época em que as redes sociais não existiam e no seu lugar, os fóruns e listas de discussão traziam acalorados debates sobre temas como linguagens de programação, sistemas operacionais, ambientes gráficos, etc. Porém, me dei conta de que não me adequava aos requerimentos desta profissão e por isto, decidi me especializar em infraestrutura de redes e suporte técnico. Mas voltando ao assunto (debates sobre as linguagens de programação), as argumentações (parciais e tendenciosas) feitas ardorosamente pelos fãs das linguagens X, Y ou Z eram tantas, que na prática eu saía de lá mais confusos do que esclarecido!
Zadhid Powell (autor da Make Use Of), publicou um extenso artigo sobre as linguagens C e C++, trazendo uma básica descrição e fazendo um belo comparativo das diferenças entre elas, elegendo sob o seu ponto de vista os seguintes tópicos: procedimento (procedural vs orientação a objetos), segurança (suporte a encapsulamentos), abordagens (de cima para baixo ou vice-versa), funções de entrada e saída (uso de fluxos de I/O), sobrecarga e sobreposição (extras provenientes da POO), alocação (de memória), compilação (extras provenientes da POO), plataformas suportadas (sistemas operacionais), variáveis (suporte a diferentes tipos) e características (com ênfase nos níveis médio e alto), entre outras diferenças e particularidades.
Por se tratar de uma linguagem mais moderna, C++ possui mais recursos e funcionalidades, além de promover algumas facilidades e conveniências em relação ao C. No entanto, esta última goza de um grande prestígio entre a comunidade de programadores e também possui algumas vantagens relacionadas a simplicidade, performance e universalidade, tornando-se a número #1 para o desenvolvimento de softwares que extraiam o máximo de recursos da plataforma suportada, como é o caso de sistemas operacionais. Mas no geral, ambas as linguagens de programação são excelentes escolhas, desde que sejam escolhidas de forma cuidadosa e imparcial, para atender as necessidades dos projetos em que serão utilizadas.
O que mais dizer? Confira na íntegra, o artigo em questão! 😉
Atualmente, C e C++ estão perdendo espaço para linguagens mais modernas, como o Rust e o Python. Rust tem se destacado no desenvolvimento de aplicações gerais e componentes de sistemas operacionais, por promover a gestão da alocação de memória de forma mais eficiente e segura, se tornando menos vulnerável aos problemas de segurança relacionados a memória RAM. Já Python, a sua popularidade se dá devido a sua fácil assimilação e uso, além de possibilitar a construção de um código claro, legível e de fácil entendimento, se tornando uma excelente opção para o uso em propósitos gerais, onde o fator desempenho não é determinante (diferente de C e C++, Python é uma linguagem de alto nível e interpretada).
Já em relação a C#, nem sabia que ela continuava existindo… &;-D