Como já devem saber, sou fã de jogos dotados de gráficos cartunescos! Além de serem bonitos e agradáveis, eles envelhecem bem como o passar do tempo e exigem poucos recursos computacionais do equipamento em uso (processamento, memória, armazenamento, etc), além de possibilitar aos desenvolvedores se concentrarem em outros aspectos relacionados aos jogos. Tão bonitos, que também acredito que empresas como o Google e a Apple vacilam a não tirarem proveito das suas plataformas de dispositivos móveis – que possuem muitos jogos dotados destes gráficos – para criarem um console dedicado a eles…
“The developers of No Man’s Sky have announced their next update, which is dubbed Worlds Part I. According to Hello Games founder Sean Murray, this update will be one of the game’s prettiest yet, literally changing the way players see the universe. “In No Man’s Sky, what you see on screen is generated by the computer,’ Murray wrote. ‘The level of variety we are achieving is far beyond what was possible before.'”
— by The Verge.
“No Man’s Sky” foi um deles. Lançado pela Hello Games em 2016, este é um jogo de mundo aberto e multiplayer, focado na exploração, na sobrevivência, no combate e no comércio. Ele se destaca por gerar os ambientes de forma procedural (neste caso, planetas), criando experiências bem distintas para aqueles que curtem o jogo diversas vezes (ao menos, em tese). Uma das coisas que mais gostava nele eram os gráficos cartunescos, mas que com o passar do tempo foram aos poucos deixados de lado, em prol dos gráficos realistas. E pelo visto, esta tendência irá continuar para a próxima atualização, batizada de “Worlds Part I”!
Considerada por Sean Murra (fundador do estúdio) como a mais bonita já feita, a próxima atualização será focada na parte gráfica e irá trazer grandes melhorias para uma série de novos recursos climáticos e de terreno, projetados para tornar os planetas ainda mais reais. A água produzirá ondas e reflexos, as ondas agora irão responder a diferentes fenômenos climáticos e o jogo finalmente permitirá que os navios pousem diretamente na água. Novas condições atmosféricas também serão adicionadas ao jogo, destacando-se os fluxos de lava (que lançarão faíscas no ar), enquanto que as neblina, as nevascas, as chuva e as nuvens, farão com que os locais gerados processualmente pareçam mais com planetas vivos.
Tais melhorias não só tornarão o jogo mais bonito e vibrante, como também irão mudar literalmente a maneira como os jogadores veem o universo. Tudo isto só foi possível, graças ao nível de variedade que os desenvolvedores estão alcançando, o qual “está muito além do que era possível antes”. Pelo fato do estúdio estar desenvolvendo um novo jogo intitulado “Light no Fire”, com as mesmas premissas de “No Man’s Sky” e tirando proveito da sua engine gráfica e do aprendizado que tiveram nestes últimos anos, eles aproveitaram a oportunidade para promover as melhorias também para o antigo título. E o resultado, está aí!
Já havia experimentado “No Man’s Sky” há alguns anos (após receber as primeiras atualizações que deixavam o jogo mais “redondinho”) e mesmo assim, não havia curtido as experiências proporcionadas pelas primeiras horas de jogo. Mas desta vez, vou dar uma nova chance para este título não só em vista das melhorias recebidas ao longo dos anos, mas também para dar boas vindas aos novos gráficos que serão trazidos por esta nova atualização. Pois apesar de ser um grande fã de gráficos cartunescos, também curto produções dotadas de gráficos realistas!
Só espero que ele faça parte do catálogo da PlayStation Plus… &;-D