… a principal é (sem sombra de dúvidas) encontrar as aplicações livres ideais, para substituir as aplicações proprietárias que até então, eles estavam (mal) acostumados! No meu caso, até que não tive muitas dificuldades para encontrar as peças de softwares essenciais para o meu ambiente desktop, especialmente a partir do momento em que o navegador WEB Firefox e a suíte de escritório OpenOffice.org, se tornaram maduras o suficiente para o uso em produtividade…
“Not a day goes by when I’m not looking for an affordable and reliable open source application that makes my workflow easier and more efficient. This year, Opensource.com authors provided us with several open source alternatives to popular proprietary applications that can improve the quality of life for you and your team.”
— by OpenSource.com.
Mas cada usuário (especialmente os avançados) apresentam casos únicos e por isto, acabam tendo experiências bem distintas em relação aos demais (usuários comuns). Por isto, Don Watkins (contribuidor do OpenSource.com), publicou um artigo especial o qual não só traz as referências de uma série de ferramentas de produtividade e conectividade, como também exalta publicações de diferentes perfis de editores, os quais fazem (e promovem) o uso destas ferramentas!
Serviços voltados para a produtividade pessoal, com ênfase para estabelecer a comunicação como o Slack, o Google Chat e o Doodle polls, podem contar com várias soluções alternativas que substituem sem maiores dificuldades, as aplicações proprietárias que provêm suporte para eles, com destaque para o Rocket.Chat, o Delta Chat e o Zulip (que por sua vez, é integrante do Backdrop CMS). Já para substituir as aplicações voltadas para a produção e edição de documentos diversos, como as suítes Office 365 e Google Docs, temos as soluções onlines EGroupware e Collabora, além da plataforma Carbonio.
Já em relação as aplicações voltadas para a produção artística, suíte Adobe Creative se destaca neste quesito, por oferecerem um belo conjunto de aplicações voltadas para propósitos específicos. Por isto, foi feita uma incrível relação de 26 alternativas de código aberto aptas para substituí-las, com destaque para as soluções já conhecidas e consagradas como o Inkscape, o Darktable e o Krita. Apesar da lista ter me chamado a atenção pela citação de outras aplicações desconhecidas, confesso que fiquei impressionado mesmo é com a ausência do GIMP!
Infelizmente, grande parte da frustração dos novos usuários em relação aos sistemas baseados em GNU/Linux e as aplicações disponibilizadas, se dá em vista do fato deles se limitarem a buscar por softwares equivalentes em recursos e funcionalidades, rejeitando aqueles que não possuem as mesmas familiaridades e ignorando outros aspectos importantes, como a nova filosofia de uso proposta pelos ambientes gráficos. Por isto, costumo dizer que usar o Linux em ambientes desktops requer também, uma completa redefinição de hábitos e conceitos!
Pois tal como diz o velho ditado, “se mudar a cor da grama”… &;-D