O LibreOffice, juntamente com o Firefox, o Liferea e mais recentemente o Packet Tracer (já que a nova versão 8.0 roda sem maiores problemas no Debian), são os principais softwares de produtividade que utilizo no dia-a-dia. Por isso, sempre procuro acompanhar os novos lançamentos, bem como outras informações referentes a evolução desta maravilhosa suíte de escritório. Desde os tempos do bom e velho OpenOffice.org 1.0…
“LibreOffice 7.1 Community, the volunteer-supported version of the best open source office suite for desktop productivity, is available. The Community label underlines the fact that the software is not targeted at enterprises, and not optimized for their support needs. For enterprise-class deployments, TDF has strongly recommended the LibreOffice Enterprise family of applications from ecosystem partners – for desktop, mobile and cloud – with long-term support options, professional assistance, custom features and other benefits, including SLA (Service Level Agreements).”
— by LibreOffice blog.
Enfim, o novo LibreOffice 7.1 já se encontra disponível! A suíte de escritório recebeu várias melhorias, de cunho geral (seleção de caixas de diálogo, definição de papel de impressão, arquivos suportados pela adição de extensões e visualização de impressão assíncrona) a específicas, voltadas para determinados aplicativos: Writer (novo inspetor de estilos, âncora padrão para imagens adicionadas, detecção de caracteres Unicode e localização/substituição mais rápida), Calc (opções extras para colagem, seleção de itens na janela Autofilter e localização/substituição mais rápida) e Impress/Draw (adição de assinaturas visíveis em PDFs, alteração de animações em objetos de uma só vez, botões para pausar, continuar e sair da apresentação, adição de sobras borradas suaves aos objetos e novos recursos de animação).
Além destas novidades (com destaque para as notas de lançamento), desde a versão 7 a organização The Document Foundation vem promovendo o LibreOffice para duas classes distintas: a Community, moderna e voltada para o uso geral e a Enterprise, conservadora e voltada para o uso corporativo. Enquanto que a versão comunitária busca trazer novidades e inovações tecnológica, a versão corporativa tem como objetivo oferecer suporte de longo prazo, assistência profissional, recursos personalizados e outros benefícios, tal como acontece com distribuições e softwares que possuem versões classificadas como LTS (Long-Term Support, como o Ubuntu) e ESR (Extended Support Release, como o Firefox). Mas ambas se baseiam no mesmo código-base do projeto!
Uma pena que muitos entusiastas se mostrem ressentidos com esta decisão, por acharem que o Software Livre deveria ser gratuito e isento de iniciativas comerciais, embora sejam prudentes por desconfiar das tomadas de decisões das empresas referente ao futuro do projeto, com base em interesses próprios. Apesar disso, esta simbiose é a base do sucesso de uma grande base de projetos existentes! Inclusive, a maior parte das contribuições para o LibreOffice (+73%) são de desenvolvedores empregados por empresas que fazem parte do Conselho Consultivo, como a Collabora, Red Hat e a CIB.
Ops, antes que me esqueça: eis, o link para o download! &;-D