O início do século foi um período “tenebroso”, para a WEB e os navegadores. Na época, a navegação na Internet estava se consolidando como um dos principais serviços e dispor de um navegador WEB rápido, moderno e compatível, era essencial para garantir as melhores experiências possíveis! Mas por questões de mercado, a Microsoft não se “interessou” em promover as evoluções desejadas para o Internet Explorer 6.0 e por isto, ele passou a ser tratado como um dos mais hediondos softwares do planeta, já que a grande maioria dos usuários (leigos) se limitavam a usar o navegador que vinha integrado ao sistema operacional Windows XP)…
“Statcounter has released its latest findings and number on the browser market. The July 2023 report shows no drastic changes, with all players remaining in their respective places. Google Chrome is the top dog, Safari is second, and Edge is third. Here are the details. (…) According to Statcounter, in July 2023, Google Chrome reclaimed some of the previously lost numbers. In June 2023, the world’s most popular desktop browser experienced a notable decline in its customer base, going down from 65.88% to 61.16%. However, Chrome climbed to 63.33% this month, gaining 2.17 points.”
— by Neowin.
Tempos depois, chegou o Mozilla Firefox! Diferente do Internet Explorer, o navegador do pandinha vermelho (que se parece com uma raposa) promovia a máxima aderência aos padrões WEB vigentes, possibilitando renderizar qualquer página WEB e sem as gambiarras necessárias, para fazê-lo rodar no navegador problemático da Microsoft. Anos depois, foi a vez da chegada do Google Chrome, que por sua vez estabeleceu novos patamares em relação a evolução, qualidade de performance, tornando-se o navegador número #1 do mercado. Já a Microsoft, tentou se redimir dos erros cometidos, ao lançar versões posteriores do próprio Internet Explorer, que já não caíam mais no gosto dos usuários traumatizados pelo “IÊca”.
Depois de muitos tropeços (e memês para lá de divertidos), a empresa finalmente entrou nos trilhos, através da reformulação do seu navegador WEB Microsoft Edge. Este por sua vez, foi (re)construído com base no código-fonte do Projeto Chromium e por isto, herdou muitas das qualidades encontradas no próprio Google Chrome. Mas tal como o antigo Internet Explorer, o Edge é integrado ao sistema operacional (e não sai nem com “reza braba”) e por isto, haviam temores pelo fato dos usuários optarem por utilizá-lo apenas por mera questão de conveniência. Seja em virtude da sua qualidade ou por tirar proveito de sua posição dominante no mercado de sistemas operacionais, a verdade é que o Edge vêm crescendo “aos poucos”…
Segundo a Statcounter (um portal especializado em estatísticas de tráfego WEB), o Microsoft Edge já rompeu a barreira dos 10% em relação a sua presença no mercado, para as plataformas baseadas em PCs desktops e notebooks (nas quais o sistema operacional Windows é dominante), conforme as suas estatísticas referentes ao mês de julho. Já para os demais navegadores, praticamente todos experimentaram uma queda durante este mesmo período, apesar de uma leve recuperação do Google Chrome. No entanto, a situação é bem diferente para o mercado dos dispositivos móveis, para o qual a sua participação se limita a míseros 0,19%!
Será que em um futuro não muito distante, veremos a Microsoft tomar conta do mercado, através do seu navegador WEB Edge? Embora este temor ainda exista, na prática o cenário atual (e futuro) é bem diferente daqueles tempos “tenebrosos”, já que atualmente não só contamos com um software que realmente possui qualidade (o Edge é de fato, um excelente navegador), pois também deveremos levar em consideração uma maior variedade de plataformas que não estão mais sobre o controle da Microsoft, por utilizar diferentes sistemas operacionais: híbridos, ultra-portáteis, tablets, smartphones, relógios, consoles, etc.
Ainda assim, devemos ficar alertas para as mudanças! Senão… &;-D