A partir do momento em que a Microsoft havia adquirido a ZeniMax (e mais recentemente a Activision-Blizzard), já sabia que seria uma questão de tempo, para a Sony responder na mesma moeda. A minha preocupação estava no fato dela vir a adquirir a Ubisoft (devido a circulação de alguns rumores sobre o assunto), responsável por grandes títulos que aprecio muito, como as séries Assassin’s Creed, FarCry e The Division. Para a minha alegria, a Ubisoft continuará sendo uma empresa independente. Já a Bungie, esta teve um destino bem diferente…
“In SIE, we have found a partner who unconditionally supports us in all we are and who wants to accelerate our vision to create generation-spanning entertainment, all while preserving the creative independence that beats in Bungie’s heart. Like us, SIE believes that game worlds are only the beginning of what our IPs can become. Together, we share a dream of creating and fostering iconic franchises that unite friends around the world, families across generations, and fans across multiple platforms and entertainment mediums. Today, Bungie begins our journey to become a global multi-media entertainment company.”
— by Bungie.
Ela é a responsável pelo série de jogos de tiro multiplayer Destiny. Criada em 1991, ela ganhou um grande destaque no início do século, por ter lançado um dos jogos de tiro mais apreciado do planeta: Halo: Combat Envolved. Foi adquirida posteriormente pela própria Microsoft, embora tenham se separado tempos depois (apesar da propriedade intelectual de Halo ter continuado com a Microsoft). Após ter se tornado independente, ela lançou a série Destiny, que por sua vez foi publicada pela Activision (que também foi adquirida pela Microsoft), em vista de uma parceria comercial estabelecida entre as duas. Quase uma década depois, ela se desfez desta parceria e se tornou novamente independente, sendo adquirida agora pela Sony (jan/2022).
Diferente das demais empresas, a Bungie tem apenas os jogos Destiny 1 e 2 como o carro-chefe da companhia. O mais recente da série se tornou um MMOFPS (Massively Multiplayer Online First Person Shooter) gratuito para jogar, tendo conquistado uma legião de fãs apaixonados, graças a sua excelente jogabilidade e mecânicas bem refinadas, além de um sistema de classes de personagens bem consistentes. Ambos os jogos de mundo aberto se passam em um fictício futuro, no qual os jogadores se tornam guardiões da humanidade e viajam por planetas e satélites do sistema solar, sendo responsáveis por defender a última cidade da Terra. A variedade de missões, a vastidão dos mundos a serem explorados e a boas possibilidades de personalização, tornaram a experiência de jogo muito agradável!
Apesar de não ser um grande fã da série, joguei ambos os jogos e gostei bastante, a ponto de aguardar com uma certa ansiedade, o lançamento daquela que será a terceira edição. Mas devido a aquisição da Sony, a tendência é que os futuros jogos se tornem exclusivos para a plataforma PlayStation. Resta-nos torcer para que ela também publique uma edição para os PCs, tal como aconteceu com outros títulos exclusivos com God of Wars e Horizon Zero Dawn. Inclusive, se esta saga de empresas de jogos sendo adquiridas para se tornarem exclusivos continuar a acontecer, não vai ter jeito: vou voltar para a plataforma PC!
Enquanto isso, vou curtindo aquele que será o meu último console… &;-D