Após alguns meses de espera e expectativas, além de alguns rumores em relação a possibilidade da suíte se tornar paga, enfim: o LibreOffice foi oficialmente lançado nesta semana (5/08), trazendo algumas importantes mudanças, conforme vocês podem conferir em seu anúncio oficial:
“Berlin, August 5, 2020 – The LibreOffice Project announces the availability of LibreOffice 7.0, a new major release providing significant new features: support for OpenDocument Format (ODF) 1.3; Skia graphics engine and Vulkan GPU-based acceleration for better performance; and carefully improved compatibility with DOCX, XLSX and PPTX files.” — by LibreOffice blog.
O que mais me chamou a atenção foi a ausência de novidades em relação ao Base (bancos de dados), bem como o fato do Draw (gráficos vetoriais) não ser referida no vídeo promocional do Youtube (embora estejam nas notas de lançamento). Então, será que estas aplicações foram relegadas para o segundo plano? Espero que sim! Há anos, torço para que o LibreOffice se torne uma suíte mais light, com ênfase na usabilidade e recursos essenciais para as 3 principais aplicações disponíveis (Writer, Calc e Impress), livrando-se assim do Base (que não é tão utilizado em relação as demais aplicações) e do Draw (além de limitado, sofre forte concorrência do Inkscape). E de quebrar, contar com vários utilitários interessantes (organizador de documentos, editor de fórmulas matemáticas, agenda eletrônica e gerador de panfletos).
Tornando-se uma alternativa mais leve e prática em relação ao Microsoft Office, ao mesmo tempo em que oferece mais recursos e usabilidade se comparado ao Google Docs, o LibreOffice poderia se reposicionar de forma mais inteligente e conquistar uma boa parcela de usuários que não precisam de todos os recursos da suíte da Microsoft, ao mesmo tempo em que não se sintam limitados com as poucas funcionalidades da suíte do Google. &;-D