Enquanto isso, muitos usuários ainda estão se arriscando com as boas…

… e velhas edições do sistema operacional Windows! Eis, a realidade: muitos usuários mantém as edições antigas do Windows em seus computadores por vários motivos, que vão desde a falta de conhecimento a habitual resistência em abrir mão de algo que já conhecem. Porém, existem casos em que isto acaba se dando em vista do fato destes sistemas apresentarem uma série de particularidades, destacando-se aspectos relacionados a compatibilidade de software, suporte legado e custos proibitivos. Em suma: os usuários acabam ficando “preso” a eles…

“When Windows 10 went out of support last month, roughly ten years after release, many were confused about whether to upgrade or keep running their existing iteration. Experts who recommended upgrading to Windows 11 cited security as the primary concern. That got me thinking, aren’t people still using Windows XP and Windows 7, operating systems that were released 24 and 16 years ago, respectively?”

— by XDA Developers.

Apesar do fim do suporte oficial da Microsoft e dos alertas de segurança, milhões de computadores ao redor do mundo ainda operam com sistemas operacionais bem mais antigos, como é o caso do Windows XP e Windows 7. Embora as porcentagens de mercado pareçam pequenas (cerca de 2,5% para o Windows 7 e 0,22% para o XP), isso se traduz em aproximadamente 25 milhões e 2,2 milhões de PCs, respectivamente. A persistência desses usuários deve-se a motivos práticos que, para eles, superam os riscos de utilizar um sistema desatualizado.

A principal razão técnica para a continuidade do uso é a compatibilidade de aplicativos e suporte ao hardware legado. Muitos softwares antigos, cruciais para operações industriais e organizacionais, simplesmente não funcionam nas versões modernas do Windows. Da mesma forma, periféricos antigos, como scanners e impressoras, podem apresentar erros ou incompatibilidade total com sistemas novos. Para manter essas ferramentas vitais em funcionamento, muitos optam por manter o sistema original, às vezes utilizando máquinas virtuais, mas frequentemente rodando o sistema nativamente.

Além das barreiras técnicas, fatores econômicos e logísticos são decisivos. A atualização requer um investimento financeiro significativo em novo hardware e licenças de software, o que pode ser inviável para muitos usuários e empresas. Existe também a dificuldade de migração de dados acumulados por décadas, que muitas vezes não podem ser transferidos automaticamente para novos sistemas. Como muitos desses computadores são usados para tarefas específicas (como faturamento ou manufatura) e mantidos desconectados da Internet, o risco de segurança é mitigado, tornando a atualização menos urgente.

E nem quero saber o que irá acontecer, quando estes PCs “darem tilts”… &;-D