Estão preparados para as “novas” APUs da AMD? Fiquem ligados! Pois…

… embora a empresa adote novas siglas e nomenclaturas que “sugiram” o lançamento de unidades de processamento de última geração, na prática eles continuam sendo produtos baseados em antigas arquiteturas (alguma delas, bem defasadas)! Não que isto seja ruim (pelo contrário): muitas vezes, estes chips podem oferecer uma excelente relação de custo vs benefício, desde que sejam vendidos a preços bem mais em conta e que atendam bem as necessidades dos usuários…

“AMD just pulled another name shuffle, now with a couple of older-generation processors. The company quietly added two “new” processor families, Ryzen 100 and Ryzen 10, to its public price list, even though the dies inside very likely date back to when “Rembrandt” and “Mendocino” first shipped, around 2021-2022. If you see a bargain laptop this holiday season with one of those badges, you might be buying a rebadged Rembrandt or Mendocino chip dressed up for 2025 shelves…”

— by TechPowerUp.

A AMD introduziu silenciosamente uma nova estrutura de marca para seus processadores de gerações anteriores, criando as séries “Ryzen 10” e “Ryzen 100”. Esta não é uma nova geração de tecnologia, mas sim uma reorganização de chips mais antigos que datam de 2021/2022. A mudança, observada na lista de preços pública da empresa, parece ser uma forma de re-rotular processadores existentes para uso em novos sistemas, possivelmente os portáteis de baixo custo.

As novas séries são divididas por arquitetura: a série Ryzen 10 é baseada no silício “Mendocino” de arquitetura Zen 2, destinada a sistemas de entrada, e inclui modelos como o Athlon Silver 10 (2 núcleos) e o R5 40 (4 núcleos/8 threads). A série Ryzen 100 utiliza a arquitetura Zen 3+ (“Rembrandt”), mais potente, e inclui modelos como o Ryzen 7 170 (8 núcleos/16 threads) e iGPUs Radeon 680M, embora muitas destas peças ainda estejam limitadas ao PCIe 3.0.

A razão por trás deste re-branding é provavelmente a monetização do inventário existente de “wafers” e designs validados pela AMD. Na época em que esses chips foram produzidos, a capacidade de fabrico de 6nm na TSMC era limitada e cara, o que obrigou a empresa a utilizá-lo. Esta estratégia permite à empresa vender esse estoque mais antigo em novos computadores portáteis económicos, sem “confundir” os consumidores com as suas linhas de produtos mais recentes.

Embora a arquitetura AMD Zen 3+ esteja há duas gerações atrás da atual (e olha que já estamos na expectativa do lançamento da próxima geração), ainda assim ela é capaz de prestar bons serviços para os seus usuários e por isto, não é à toa que muitas lojas onlines ainda vendem (com grande sucesso) as linhas de processadores mais antigos baseados nela, como é justamente o caso do AMD Ryzen da série 5000 para PCs desktops (a qual é baseada na arquitetura Zen 3).

Inclusive, esta foi a mais bem avaliada versão da arquiteturas Zen… &;-D