Há tempos, defendo a reformulação do design dos PCs desktops atuais. Na minha opinião, deveriam existir três linhas de produtos distintas, as quais se diferem entre si de acordo com o tamanho: a ultra-compacta (para PCs desktops com tudo integrado), a “padrão” (com dimensões reduzidas, baseadas no padrão mini-ITX e componentes designados para o baixo consumo) e a tradicional (não tão reduzidas, baseadas no padrão ATX e voltado para jogadores em geral).
“‘Oh, it’s easy to build a PC,’ says your friend who’s built a dozen before. ‘It’s like LEGO for grownups!’ While it’s true that building your own desktop is probably easier than a lot of people think, getting over the jitters and the less user-friendly parts of your first build is always a bit daunting. But for the first time in a long time, multiple PC hardware vendors are trying to make it easier.”
— by PC World.
E estas inovações não se deveriam basear apenas nas dimensões e especificações destes equipamentos, mas também nas tecnologias e métodos utilizados para a sua montagem e configuração! Felizmente, três grandes fabricantes de hardware já estão se movimentando, para traze soluções inovadoras para o mercado de PCs desktops: a Corsair, a Gigabyte e a InWin trouxeram respectivamente, novo posicionamento para as fontes de alimentação, a reorganização dos cabos de alimentação e um novo gabinete totalmente modular!
Através de sua linha de produtos RMx Shift ATX 3.0, a Corsair propõe rotacionar a posição da fonte modular em 90 graus, com o objetivo de facilitar o acesso aos cabos de alimentação sem a necessidade de desmontá-la, além de adotar um design mais compacto. Já a Gigabyte promove através do Project Stealth, tornar o processo de reorganização dos cabos não só mais fácil, como também tornar o visual das máquinas mais bonito e elegante, sem os cabos aparentes.
Por fim, a InWin me deixou bastante empolgado (e ao mesmo tempo preocupado) em relação ao conceito de gabinete modular apresentado por ela: eis, o Mod Free PC! Ao invés de contar com uma infraestrutura fechada com tampas e proteções contra o acesso, o gabinete proposto pela empresa possui um design totalmente aberto, baseado em um chassi que possibibilita o manuseio dos componentes internos de forma fácil e prática, sem a utilização de ferramentas, podendo ser expandido para acomodar mais componentes.
Apesar de estar satisfeito com estas abordagens e as atenções dadas por parte dos fabricantes, ainda assim preferiria algo mais centralizado e orquestrado, no qual diferentes empresas participem de um consórcio ou fundação, para definir o futuro dos PCs desktops. O ideal mesmo seria estbelecerem um novo padrão, o qual não só inova na concepção do design destes equipamentos, mas que também torne possível uma migração suave e agradável para os componentes atuais.
Pois quanto mais peças puderem ser aproveitadas, melhor! Senão… &;-D