Confesso que não sei dizer! Por um lado, o GNOME se tornou um ambiente gráfico simples, funcional e minimalista, com o objetivo de promover uma experiência maravilhosa, em termos de usabilidade e praticidade! No entanto, ele perdeu um pouco da flexibilidade necessária, para a realização de customizações mais profundas em sua aparência (embora algumas coisas ainda possam ser feitas através da ferramenta GNOME Tweaks). Apesar disto, ele não deixou de ser um ambiente gráfico bonito e agradável, mesmo em suas configurações padrão…
“Treat your eyes to the shiny new GNOME 43 (Alpha) feature. If you were waiting to experience the new features and updates in GNOME 43, then it’s time. The GNOME release team announced the GNOME 43 Alpha today with a vast list of updates, bug fixes and many core changes. GNOME 43 development picks up where GNOME 42 left in terms of GTK4, libadwaita port of Shell and core native apps. With GNOME 43, the GTK4 port is almost concluded.”
— by Debug Point.
Além de algumas melhorias já previstas para o Nautilus, o futuro GNOME 43 terá muitas novidades relacionadas ao seu visual e aparência, graças a finalização do suporte para a biblioteca gráfica GTK4, além dos avanços proporcionados para a biblioteca libadwaita (que também foi portada para a nova versão do GTK). Estes dois componentes são fundamentais não só para o visual do sistema, mas também para as aplicações que são desenvolvidas para funcionar nele, pois eles oferecem toda a infraestrutura de software necessária para uma melhor integração visual, conforme as recomendações do guia GNOME Human Interface Guidelines.
Dentre os utilitários e ferramentas integradas, o Epiphany (navegador WEB) também se destaca, por ganhar o suporte para a WebExtension API, a qual possibillita a utilização de extensões feitas para os navegadores WEB Mozilla Firefox e Google Chrome. Estas por sua vez, deverão ser baixadas à parte, para serem instaladas logo a seguir através das opções disponíveis em seu menu principal. Por fim, o gerenciador de Softwares também recebeu algumas melhorias (com destaque para a exibição de maiores informações sobre as aplicações disponíveis), bem como o painel de configuração GNOME Settings.
Além de diversas melhorias visuais pontuais (pois como diz o velho ditado, “de grão em grão, a galinha enche o papo”), a nova versão do GNOME também terá uma série de ajustes e correções para garantir o seu funcionamento de forma estável, bem como as otimizações necessárias para prover uma maior performance em geral. No momento, ele ainda se encontra em estágio Alpha e por isto, importantes mudanças estruturais certamente serão feitas. Mas em vista dos seus curtos ciclos de desenvolvimento (a versão Beta sairá no fim de agosto e a versão estável, por volta de 21/set), certamente não teremos maiores novidades.
Voltando para a pergunta inicial: será o GNOME, o mais belo ambiente gráfico feito para o Tux? Bem, isto depende (muito) dos critérios de avaliação! Já vi muitos ambientes gráficos customizados com novos temas, papéis de paredes e efeitos visuais que, apesar de torná-los incrívelmente belos e admiráveis, se tornam enjoativos com o passar do tempo e não raro, os usuários passam a fazer mudanças frequentes para torná-lo mais atrativo. Na minha opinião, a interface do padrão do GNOME se tornou bela em vista de seu design limpo, simples e minimalista, o que possibilita o seu uso diário de forma confortável e muito agradável!
Já em relação ao ambiente gráfico KDE Plasma, não sei dizer… &;-D