Eis, a realidade: no Brasil, produtos eletrônicos como smartphones, tablets e outros da categoria, são comprovadamente os mais caros do mundo, devido aos altos impostos cobrados pelo governo brasileiro para “proteger” o mercado interno! E por serem tão “valorizados”, eles também se tornaram os mais visados pelos ladrões! Por isto, evito ao máximo utilizá-los quando estou na rua ou em transporte público, limitando-se a apenas atender as ligações e consultar as mensagens enviadas, guardando-o logo assim que concluo estas tarefas…
“Google has begun testing Android 15’s automatic theft detection features, starting from Brazil. Smartphone theft is one of the major concerns in many countries including Brazil where approx. 2 phones get stolen per minute. That’s why Google tapped into Brazil as its initial ground for testing the automatic theft detection features it announced at the I/O conference last month.”
— by Android Headlines.
Sabendo disso, o Google escolheu este país para realizar o teste de novos recursos para a detecção automática de roubo, a serem lançados juntamente com a próxima versão do Android! Os recursos em questão visam basicamente bloquear o dispositivo, utilizando a própria Inteligência Artificial da empresa para detectar o seu roubo através de um movimento acelerado. Para isto, ele irá utilizar os sensores disponíveis nos aparelhos suportados (giroscópios e acelerômetros), para determinar se tal evento ocorreu de fato. Mas…
E se o usuário estiver numa corrida e resolver dar uma esticadinha? Putz!
Além disso, outros voltados para a segurança também irão estrear no novo sistema, como uma espécie de cofre bloqueado por senha, que o Google resolveu chamar de “espaço privado”. Como o próprio nome diz (ou ao menos, pretende nos fazer acreditar), os usuários podem usá-lo para manter seus dados confidenciais seguros e protegidos (embora não seja citado, certamente irá empregar algum recurso de criptografia). No momento, só temos a confirmação de que os recursos de antifurto automático serão testados (em estágio beta), ao passo que em relação aos demais, nada (até o momento) foi citado.
Não seria mais fácil utilizar os recursos de autenticação que já se encontram disponíveis no sistema para isto (ou ainda, não entendi bem o contexto da fonte)? Por exemplo, para cada tentativa de desbloqueio feita, o aparelho poderia enviar as coordenadas para a sua localização (via e-mail para o próprio correio eletrônico ou SMS para outro celular cadastrado) ou registrar as fotos dos criminosos através das câmeras frontais, além de realizar o bloqueio a tela. Seja como for, a verdade é que é complicado andar com smartphones no Brasil!
Ainda bem que estes criminosos não ligam para os leitor de ebooks… &;-D