Virtualização e contêineres: eis, duas poderosas tecnologias que se tornaram atualmente, os grandes pilares para as infraestruturas de redes que hospedam serviços nas nuvens! Os sistemas GNU/Linux em geral também cumprem um papel essencial, ao prover toda a infraestrutura de software necessária para a execução de aplicações e serviços de redes e por isto, são utilizados tanto como sistemas hospedeiros quanto convidados. Dentre eles, está o Red Hat Enterprise Linux (RHEL), considerada (até o momento) a mais popular distribuição GNU/Linux corporativa…
“New container image deployment method for Red Hat Enterprise Linux is aimed at helping enterprises streamline operations and management. At the Red Hat Summit this week, the company unveiled a new container image deployment method for Red Hat Enterprise Linux. The new option is designed to streamline operations, enhance consistency across hybrid cloud environments, and accelerate the adoption of cutting-edge technologies like AI and machine learning. Typically, containers trim down operating systems as much as possible because they run within a host OS…”
— by NeworkWorld.
Em vista das dificuldades técnicas para implantar as imagens necessárias para o uso em contêineres, a Red Hat revelou um novo método de implantação voltado para a sua distribuição RHEL, com o objetivo de simplificar as operações, melhorar a consistência em ambientes de nuvem híbrida e acelerar a adoção de tecnologias de ponta, como IA e aprendizado de máquina. Para isto, ela está usando o padrão de imagem Open Container para criar imagens inicializáveis, que se parecem e funcionam como se fosse o sistema operacional real rodando em bare metal.
Em geral, os contêineres são obrigados a reduzir os sistemas operacionais ao máximo, mantendo tão somente os componentes essenciais para que eles possam ser executados dentro de um sistema operacional hospedeiro, consumindo assim o mínimo de recursos possíveis, o que torna o processo de customização complexo. Outra opção possível seria executar um sistema completo dentro de uma máquina virtual (VM), mais isto também traria maiores complexidades em relação a gestão, sem contar ainda o consumo excessivo de recursos computacionais.
A abordagem da Red Hat em disponibilizar um sistema GNU/Linux em um contêiner não é algo inédito ou inovadora, pois já existem alguns sistemas que fazem isso (inclusive, alguns da própria Red Hat, como o Red Hat Universal Base Image). No entanto, ela se tornou a primeira corporação a oferecer uma imagem customizada para ser inicializada diretamente em contêineres, segundo Ben Breard (gerente sênior de produto principal da unidade de negócios Red Hat Enterprise Linux). Até então, a antiga imagem de base universal ainda precisava ser executada em um sistema operacional hospedeiro, ou seja: era um contêiner em um host.
Em geral, as empresas “montam” um sistema operacional padrão e com base nele, realiza a implementação de uma enorme pilha de softwares, para atender as suas necessidades. O problema é que esta abordagem se mostra ineficiente, quando há necessidade de se aplicar patches, atualizações e upgrades em toda esta complexa infraestrutura de software. Os contâineres possibilitaram que as partes distintas do aplicativo fossem empacotadas e atualizadas de forma individual, o que simplificou bastante a gestão desta infraestrutura de software.
Isto também seria possível com o Windows? Tenho as minhas dúvidas… &;-D