A troca do processador (CPU) é o principal motivo pelo qual, muitos usuários decidem realizar a troca ou a atualização dos seus computadores, sejam eles os tradicionais PCs desktops, as poderosas workstations, os modernos notebooks ou qualquer outro tipo de equipamento. Por ser o principal componente do sistema computacional e por estar íntimamente relacionado com a placa-mãe (pois seus soquetes precisam ser compatíveis), a vida útil do equipamento também acaba sendo atrelada às inovações tecnológicas proporcionadas por estes chips…
“Intel is taking a new tack with the latest commercial PC chips announced last month: Instead of touting speed and performance, the company emphasized the chip’s security features. The chip giant has been working with security vendors in recent years to implement hardware-level protections on the chips to protect laptops from ransomware and malware attacks. The new 13th Gen Intel Core vPro processors include under-the-hood improvements at the firmware and operating system levels that boost system protection and management, the company says.”
— by DARK Reading.
Em geral, a velocidade e a performance eram os principais motivos pelos quais, estas unidades são escolhidas e quando um fabricante lança uma nova linha de processadores, logo a seguir são publicados uma série de testes de benchmark. Já a segurança, bem: esta acaba sendo relegada ao segundo plano e em muitos casos, sequer é levada em consideração. Não mais: no que depender da Intel, as suas novas linhas de CPUs terão como destaque, as inovações e tecnologias voltadas para a segurança! Ao menos, assim será para os seus chips vPRO.
Segundo a empresa, os novos processadores Intel Core vPro de 13a. geração incluem melhorias ocultas nos níveis de firmware e sistema operacional, que melhoram significativamente a proteção e o gerenciamento do sistema como um todo, tornando mais difícil a vida dos invasores na exploração de falhas. Tais melhorias serão particularmente úteis para os usuários do sistema operacional Windows 11 e suas tecnologias de virtualização (Hyper-V), por utilizar um container virtual para armazenar as credenciais e as chaves criptográficas.
Estes novos chips também estão preparados para suportar o recurso Multi-Key Total Memory Encryption, possibilitando proteger os dados armazenados na memória RAM através do uso da criptografia, tornando os ataques de canal lateral mais difíceis de serem executados (disponível a partir do Windows 11 22H2). Além disso, estes chips também trarão o suporte para o TDT (Threat Detection Technology), a qual utiliza rotinas para identificar atividades anormais no processamento de instruções relacionadas a violações de segurança.
A Intel também está promovendo parcerias com fornecedores de soluções anti-malware, incluíndo a própria Microsoft, a CrowdStrike, a Eset e a Check Point Technologies, com o objetivo de integrar os recursos do TDT e assim, tornar possível a detecção em máquinas virtuais que rodam as aplicações comprometidas. Por exemplo, o Eset Endpoint Security será capaz de detectar ransomwares por meio da unidade de monitoramento de desempenho (PMU) da Intel, que fica abaixo dos aplicativos no sistema operacional.
Há tempos, venho acompanhando as descobertas relacionadas a falhas de segurança em processadores e seus impactos (com destaque para o Meltdown e o Spectre), bem como as principais técnicas e métodos de ataques que visam tirar proveito das vulnerabilidades existentes. Por isto, os aspectos relacionados a segurança e a integridade dos dados (juntamente com a performance, eficiência energética e compatibilidade com o Linux) também se tornaram fundamentais, influenciando bastante as minhas (futuras) escolhas em relação as novas CPUs a adquirir.
Definitivamente, o meu futuro PC desktop será baseado em um Intel Core… &;-D