Eis, uma discussão que eu saiba, já possui +25 anos! Em 1997, a AMD lançou uma nova linha de processadores chamada K6, que na época eram capazes de rivalizar com o Pentium da Intel, ao mesmo tempo em que eram mais baratos. No ano seguinte, foi a vez da linha K6-2 entrar em cena e seus processadores não só enfrentaram o Pentium II de igual para igual, como também se mostraram mais acessíveis ainda: além das suas CPUs serem mais baratas, a AMD manteve o uso da plataforma (baseada no soquete 7, de 66 MHz), além de lançar o novo “super” soquete 7, que por sua vez suportava uma frequência nominal de 100 MHz…
“I’ve been using Intel CPUs for close to seven years. It started with the Core i7-8700K, but I moved on to the Core i9-10900K, Core i9-12900K, and most recently, the Core i9-13900K, all of which could have occupied a slot among the best processors at different points in time. But after so much time with Team Blue, I’m switching back to AMD. It comes at an interesting time for Intel and the PC hardware community as a whole, which is currently abuzz about a particular article claiming that Intel is objectively “better” for PC gamers. That’s not what this article is. Instead, I want to walk you through why I chose to use AMD’s Ryzen 7 7800X3D in my gaming PC, and how I came to the decision.”
— by Digital Trends.
Desde então, a Intel e a AMD têm protagonizado batalhas memoráveis pela posição de destaque para as suas unidades, tendo a Intel levado a melhor na maioria das batalhas e a AMD se destacando em outras. Mas a partir do lançamento da primeira arquitetura Zen, a Intel não teve mais sossego! Por isto, muitos usuários de produtos da plataforma “Azul” acabaram migrando para a “Vermelha”, embora alguns tenham feito isto antes e outros, depois. E pelo visto, Jacob Roach (escritor do Digital Trands) irá se tornar um deles, ao anunciar que durante muitos anos usou CPUs da Intel e a agora, pretende trocar por CPUs da AMD!
Em sua publicação, ele lista uma série de motivos que tornaram as CPUs da AMD preferidas, como os recentes problemas do sistema operacional Windows não reconhecerem as CPUs Intel da 13a. geração, em vista de um erro de microcódigo. Logo depois, mais problemas de estabilidade e travamentos passaram a ocorrer com o uso das CPUs Intel, culminando em correções que reduziam a performance destas unidades. Já em relação as CPUs da AMD, estas ocorrências não têm sido vistas, apesar dele declarar que não passou tempo o suficiente com estas unidades e assim realizar uma avaliação mais sólida. E toda esta situação se agrava ainda mais, quando ela fica sem uma solução (por parte do fabricante) durante meses!
Se já não bastasse não apresentarem os mesmos problemas, as CPUs da AMD possuem vantagens interessantes se comparadas com as CPUs da Intel, destacando-se a integração de um cache bem mais robusto para unidades mais potentes, como é o caso das CPUs AMD Ryzen 7 7800X3D e 5800X3D (tecnologia 3D V-Cache): em jogos que fazem o uso intenso deste tipo de memória, a performance pode chegar a até 39% de diferença, se comparado com as unidades Intel equivalentes. Por fim, A AMD também pretende entregar uma boa longevidade para as plataformas baseadas no novo soquete AM5, tal como já fez com o “antigo” soquete AM4 lançado há alguns anos e que suportou muitas gerações de CPUs AMD Ryzen.
Pelo visto, não será só Roach que irá trocar de plataforma: pessoalmente, também estou considerando fazer o mesmo! Até então, o amadurecimento dos drivers para os seus IGPs, era o principal motivo pelo qual passei a utilizar as CPUs Intel (Celeron-M 353, Celeron J1900 e Core i3-10110U). Mas, com os recentes relatos da evolução do driver “amdgpu”, a sua boa compatibilidade com a API Vulkan e (pasmem) a alta performance na execução de jogos, este argumento a favor as CPUs da Intel já não faz mais sentido. E se não bastasse a performance equivalente (para não dizer melhor), as CPUs da AMD SEMPRE foram vendidas por valores mais em conta!
O duro vai ser encontrar novos mini-PCs com CPUs da AMD integrados… &;-D