Definitivamente, o ambiente gráfico GNOME me conquistou de vez! Durante os tempos que utilizava o Slackware (2002 a 2008), fui fã de carteirinha do KDE até o lançamento da (terrível) série 4.x. Depois, utilizei por uns tempos o Xfce (2009 a 2015), já que o meu netbook não suportava o GNOME, em vista da pouca capacidade de processamento. Mas, assim que troquei o meu antigo ultra-portátil por um nettop com poder de processamento “razoável”, o GNOME não saiu mais e desde 2015, ele se tornou o meu ambiente gráfico oficial!
“The GNOME Project is proud to announce the release of GNOME 41. Highlights in this release include improvements to the Software app, new multitasking settings and enhanced power management. Beyond that, there is a new Connections application, a refreshed Music application, performance improvements from the compositor to the toolkit, and much more. To learn more about the changes in GNOME 41, you can read the release notes.”
— by GNOME Mail Services.
Diferente do KDE, a transição do GNOME para a série 3.x foi mais suave, apesar de alguns problemas técnicos, em vista da adoção de uma interface totalmente repaginada. Desde então, o ambiente continuou com a sua evolução gradual e mais recentemente, iniciou uma nova era com a redefinição do seu sistema de versionamento, além de algumas pequenas mudanças estruturais. O “novo” GNOME 40 foi lançado há 6 meses (mar/21) e mantendo o cronograma tradicional (dois lançamentos anuais), a 41a. edição foi lançada ontem (21/set)!
Dentre as mudanças, destacam-se as melhorias proporcionadas para o suporte a aplicações nativas do ambiente, além de novas opções relacionadas a configuração para multitarefas. Por fim, o ambiente teve alguns recursos aprimorados para o gerenciamento de energia (para portáteis), implementados já mesmo na versão anterior e que possibilita alternar entre diferentes modos, de acordo com as necessidades: do econômico (visando o baixo consumo de energia) para a performance (visando o maior desempenho), contando ainda com uma opção de meio-termo (balanceada), a qual visa manter estas variáveis equilibradas.
Os desenvolvedores também não foram deixados de lado e a partir de agora, poderão contar com um novo site para a documentação geral, além de novas diretrizes para a construção de interfaces usáveis. Por fim, o ambiente de desenvolvimento integrado ao GNOME também receberá novos recursos, para auxiliar no desenvolvimento de novas aplicações para este ambiente, além de contar com novos aprimoramentos para a biblioteca gráfica GTK4. Para obterem maiores informações, não deixem de consultar as notas de lançamento!
Apesar do KDE ser tão bom (ou até mesmo melhor, por oferecer mais recursos) que o GNOME, este último possui duas grandes vantagens determinantes: o suporte para a biblioteca GTK (utilizada pela grande maioria das aplicações, mesmo apesar de ser considerada inferior em relação a biblioteca Qt) e o fato de ser o ambiente oficial pela maioria das distribuições (mesmo dispondo de pacotes para a instalação do KDE). Por fim, o licenciamento da biblioteca GTK também teve um grande peso nestes aspectos, já que em tempos antigos a biblioteca Qt (utilizada pelo KDE) não era livre, embora gratuita para o uso não comercial.
Daqui a 6 meses, voltaremos a falar sobre o GNOME 42… &;-D