Embora existam centenas de distribuições GNU/Linux no mercado, praticamente todas elas são baseadas nas três principais distros “originais”: Debian, Fedora e Slackware (embora algumas poucas sejam baseadas no Gentoo e no Arch, que também são sistemas que não foram derivados de outros). No entanto, muitas distros populares como o Ubuntu (que é baseado no Debian), acabam sendo utilizadas como base para a criação de outras distros…
“Linux Mint 21.3 pulls in their Cinnamon 6.0 desktop, improves their original in-house apps like Warpinator and the Hypnotix TV viewer, provides very early and experimental work around Wayland support, artwork updates, and other changes. Linux Mint 21.3 continues to rely on the Linux 5.15 LTS kernel by default but via the EDGE ISOs to be put out they’ll have a Linux 6.5 kernel available. The other software versions shipped by Linux Mint 21.3 continue to be derived from Ubuntu 22.04 LTS.”
— by Phoronix.
Este é o caso do Linux Mint: baseado Ubuntu, esta nova distro possui como grande diferencial, a interface gráfica Cinnamon, que por sua vez é baseada no GNOME, mas com customizações para oferecer uma experiência de desktop clássica (com o menu Iniciar, a barra de tarefas e outros elementos tradicionais). Além disso, ela também possui algumas aplicações desenvolvidas exclusivamente para ela, como o Warpinator (para o compartilhamento de arquivos em redes) e o Hypnotix TV (para o streaming de vídeos com suporte para a tecnologia IP TV).
Para aqueles que queiram experimentá-lo, aproveitem o momento pois foi lançada o Linux Mint 21.3 “Virginia”! Juntamente com esta edição (baseada no Ubuntu LTS 22.04), teremos o kernel Linux 5.15 LTS (embora seja possível instalar a versão 6.5 por meio das ISOs EDGE), além do suporte completo para o SecureBoot, bem como a garantia de compatibilidade para uma larga variedade de implementações de BIOS e UEFI. No entanto, o suporte para o Wayland ainda se encontra no estado experimental e por isto, este sistema não se verá livre do X.org tão cedo.
Em relação as imagens ISO, as ferramentas e framework usados pelo Linux Mint para produzir tais mídias foram atualizados e agora, são baseados na versão mais recente do live-build. Além disso, o time de desenvolvimento também reduziu drasticamente as diferenças internas entre as imagens ISO do LMDE (baseada no Debian) e do Linux Mint (baseada no GNOME). Por fim, este sistema também não exige muitos recursos de hardware: um PC desktop (ou notebook) com 2 GB de memória RAM e 20 GB de armazenamento (embora seja recomendado 100 GB) e monitor com resolução mínima de 1024×768, será mais do que suficiente para rodá-lo.
Se eu fosse vocês (leitores), experimentaria a edição baseada no Debian… &;-D